Dois investimentos anunciados anteriormente ainda não têm previsão de acontecer na cidade. O primeiro deles é o shopping center; o segundo, a planta da Zoomlion.
Apesar de ter recebido representantes da JDGS no início do ano para uma conversa, a prefeita afirmou que a municipalidade não teve novidade sobre a construção do espaço. De acordo com ela, os empresários não voltaram a procurar o Executivo.
O centro comercial seria erguido na altura do quilômetro 111 da rodovia Antonio Romano Schincariol (SP-127) em um terreno de 120 mil metros quadrados.
O anúncio do investimento privado movimentou a política local no ano de 2015, com audiências públicas e cerimônia de lançamento, mas não chegou a ser iniciado.
Na avaliação da prefeita, a construção do empreendimento perpassa por “uma questão de mercado”. “Acredito que, se for favorável, ele será construído. Sinceramente, torço para que esse empreendimento aconteça. Acho que todos nós torcemos. Os interesses de Tatuí, realmente, estão em primeiro lugar”, ressaltou.
Se concretizado, Maria José afirmou que o shopping não só irá gerar novos empregos como aumentar a arrecadação de impostos. Ela destacou que a administração está “de portas abertas” para o empreendimento e mencionou que Tatuí tem uma lei própria, o “Pró-Tatuí”, que garante incentivos.
Criado na gestão de Gonzaga, o Pró-Tatuí já beneficiou diversas empresas, como a Guardian (em operação) e a chinesa Zoomlion, fabricante de veículos utilizados em construção civil. Esta última, adquiriu terreno em Tatuí, em 2010, mas, até o momento, ainda não iniciou a construção de planta.
Segundo a prefeita, a crise enfrentada pelo Brasil deve ter influenciado na decisão dos chineses em adiar os planos. “Não fomos comunicados de uma eventual desistência. Então, creio que será possível uma retomada com o crescimento do país. Isto também tem a ver como o mercado responde”, complementou.
Para os próximos meses, Maria José estima que haja melhora no quadro do emprego. A prefeita observou que a vinda de novos empreendimentos e a inauguração de outros três devem resultar em números positivos.
Eles ajudarão a cidade a reverter o quadro de 141 postos perdidos entre janeiro e maio deste ano, conforme dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). “A tendência para os próximos meses é de melhorar, com certeza”, avaliou.
A administração está levando em conta ampliações anunciadas por duas empresas locais, a Marquespan e a Santista Têxtil, e a possibilidade da chegada de um novo empreendimento. As indústrias com planta na cidade pretendem contratar, até o final do ano, conforme Maria José, cem pessoas cada uma.
Já o novo empreendimento deverá ser viabilizado por meio da Investe São Paulo, agência de fomento do governo do Estado. Por intermédio dela, a Prefeitura negocia com uma multinacional a construção de uma unidade na cidade.
“Estamos em tratativas, mas não podemos divulgar qual é o ramo de atuação e nem o nome da empresa, a pedido dos representantes dela. É uma indústria que está para ser implantada no município logo no segundo semestre”, antecipou.
A alta na oferta do emprego também deve acontecer por conta da inauguração da unidade local do Ibis e do novo prédio do Hotel Del Fiol. O Executivo também conta com novos empregos a serem gerados pelo McDonald’s.