Representante do Jd. Santa Rita deseja PA atendendo 24 horas

 

Tido como único representante do extremo sul da cidade, Severino Guilherme da Silva (PSD) carrega o nome do bairro no apelido: “Tiozinho do Santa Rita”. Eleito logo na primeira eleição em que concorreu, o futuro vereador promete trabalhar em todas as regiões da cidade.

A alcunha de “Tiozinho” foi adquirida enquanto Silva trabalhava no setor de polimento da Rontan Eletrometalúrgica. Por ser o mais velho da turma, ganhou o codinome dos colegas de trabalho mais jovens.

O envolvimento de Silva com a política começou há 15 anos, quando montou uma associação de moradores no bairro Santa Rita, para cobrar, do poder público, melhorias na qualidade dos serviços públicos dessa região.

“Nós víamos muita dificuldade em várias situações, principalmente naquelas em que as pessoas dependiam do poder público. Nós juntamos um grupo e montamos uma associação para cobrar as melhorias, aí começou a minha trajetória política”, contou.

A maior demanda dos moradores da região é um segundo acesso ao Santa Rita, segundo o futuro parlamentar. Os moradores também pedem que o pronto atendimento do bairro funcione 24 horas por dia. Atualmente, o posto atende até às 22h.

Silva afirmou que está viabilizando a abertura de uma casa lotérica na localidade. “Chegou a ter uma no bairro, mas a empresária que estava lá teve alguns problemas e foi embora. Agora, estamos levando um empresário forte, que até está construindo um prédio lá”, contou.

Segundo o vereador eleito, apesar de ter obtido 600 dos 828 votos no próprio bairro, ele trabalhará “para o município inteiro”. “Claro que a cobrança será maior no Santa Rita, por eu ser de lá. É uma comunidade com 17 mil habitantes e que aumentará para 20 mil com as casas populares”, observou.

O futuro vereador prometeu dar “atenção especial” aos projetos que “forem bons” à cidade e que colaborará com a prefeita Maria José Vieira de Camargo.

“A cidade pede socorro. Temos conversado bastante, e não pensamos de maneira nenhuma em fazer oposição ao governo, até mesmo porque a cidade não se encontra numa situação confortável para fazer oposição”, opinou.

Apesar de rejeitar o título de oposição ao grupo do qual faz parte, Silva garante que seus pares têm a maioria das cadeiras na Câmara Municipal.

“Hoje, temos a maioria. Ela (a prefeita) tem oito (vereadores), e temos nove. Teve o desgaste de um vereador de lá, e ele está com a gente agora”, afirmou (sem dar nome).

Silva declarou que “abriu mão” de compor a mesa diretora no primeiro biênio, em favor de parlamentares da oposição. “Talvez no segundo biênio, mas agora, no primeiro, eu não almejo”.