Quarentena volta a ter mudanças nesta 2ª

(imagem: CDC / Unsplash)
Da reportagem

A prefeitura divulgou na tarde de sexta-feira, 3, o decreto municipal 20.647, que amplia a lista de serviços considerados essenciais e autoriza estabelecimentos comerciais com atividades não essenciais a disponibilizarem espaços ao recebimento de carnês.

Conforme a nova medida, dos dias 6 a 14 de julho, poderão funcionar: supermercados (até 22h), padarias (sem consumo no local), açougues, varejão, feiras livres, peixarias, farmácias e drogarias, postos de gasolina, distribuidores de água e gás, clínicas em geral, comércio de produtos e materiais para saúde e higiene e pós-operatório.

Também entram na lista: pets shops, laboratórios, agropecuárias, oficinas mecânicas (carro, moto e bicicleta), assistência técnica de eletrônicos, elétricos e máquinas de costura, telefonia e internet, bancos e lotéricas, serviços de limpeza e lavanderias.

Também seguem autorizados a trabalhar: bancas de jornais, táxi, motoristas de aplicativos, mototáxis, hotéis, motéis, lojas de materiais de construção, prestadores de serviços da área de construção civil, óticas, borracharias, chaveiros, autopeças, lava-autos, estacionamentos particulares e indústrias.

Restaurantes, bares, lanchonetes e conveniências de postos de gasolina poderão funcionar somente no sistema “delivery” ou “drive-thru”, e o Mercado Municipal permanecerá fechado para atendimento presencial.

Permanecem suspensos os atendimentos presenciais no comércio em geral (não essencial), salões de beleza, escritórios de prestadores de serviços, clubes, cinemas, teatros, casas noturnas e academias, assim como as celebrações religiosas, com público.

De acordo com o secretário municipal do Governo e Negócios Jurídicos, Renato Pereira de Camargo, a principal mudança do decreto atualizado, em relação ao anterior, é que, a partir de segunda-feira, 6, os estabelecimentos comerciais com atividades não essenciais ficam autorizados a receber carnês.

Camargo ressaltou que a autorização da prefeitura para que os estabelecimentos possam receber o pagamento de parcelas veio por meio de pedido da ACE (Associação Comercial e Empresarial), em reunião realizada no começo da semana, com lojistas.

O presidente da ACE, Eric Proost, ressalta que o encontro serviu para que os comerciantes pudessem falar das consequências dos decretos estaduais e municipais junto ao comércio local.

Segundo ele, durante a reunião, os comerciantes apresentaram sugestões e propostas para uma adequação no decreto municipal, sem sobrepô-lo ao estadual, “e assim poder amenizar o reflexo negativo financeiro da quarentena na cidade”.

“A maioria dos comércios da cidade ainda trabalha com crediário próprio e esta, às vezes, é a única fonte de renda que o empresário consegue ter para pagar as contas e sobreviver no mercado. Essa medida vai dar um pouco de igualdade para os lojistas em relação aos outros comércios”, comentou o presidente.