Preços de pedágios no Estado de SP aumentam entre 0% e 8,57%





Google SV

Pedágio na rodovia Raposo Tavares (SP-290) é utilizada por usuários de Tatuí que se dirigem a Sorocaba

 

A Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) informou que, na terça-feira, 1º, o reajuste médio começou a ser aplicado nas tarifas de pedágio das rodovias estaduais. O aumento pode variar entre 0% e 8,57%.

Motoristas que saem de Tatuí com destino a São Paulo gastarão R$ 1,20 a mais. O aumento no preço do pedágio na praça da Rodovias das Colinas, na rodovia Castello Branco (SP-280), em Boituva, localizada no quilômetro 111, foi de R$ 5,33%, conforme reajuste na tarifa praticada após “arredondamento” contratual. Era R$ 7,50 até 30 de junho e subiu para R$ 7,90.

No pedágio da SP-280, quilômetro 74, em Itu, o valor passou de R$ 9 para R$ 9,60, resultando em 6,67% de aumento. A rodovia é administrada pela CCR Viaoeste.

Em Barueri, na rodovia SP-280, quilômetro 20, o aumento foi de R$ 0,20. O pedágio, a partir de 1º de julho, passou a ser de R$ 3,50, o que significa aumento de 6,06%.

Viagens da capital paulista para Tatuí ficaram R$ 1 mais caras. O valor do pedágio na praça da Rodovias das Colinas, na Castello Branco (SP-280), em Boituva, passou de R$ 7,50 para R$ 7,90, o que resulta em 5,33% de reajuste.

O aumento no pedágio localizado na rodovia Castello Branco em Itapevi, quilômetro 33, pertencente à CCR Viaoeste, foi de R$ 0,40. Passou de R$ 6,60 para R$ 7, num aumento de 6,06%.

No quilômetro 18 da rodovia Castello Branco, o reajuste da praça da CCR Viaoeste foi de 6,06%, passando de R$ 3,30 para R$ 3,50.

Portanto, o gasto total com pedágios em viagens de ida e volta para São Paulo está em R$ 39,40. Antes do reajuste, o valor era de R$ 37,20.

O preço de pedágio de ida e volta entre Tatuí e Itapetininga (rodovia Antônio Romano Schincariol) subiu R$ 1. As praças, pertencentes à CCR SPVias, sofreram reajustes de 5,95%. Os valores subiram de R$ 8,40 para R$ 8,90 em cada pedágio, totalizando, atualmente, R$ 17,80.

Motoristas gastam menos com pedágio indo para Sorocaba do que para Itapetininga. Na rodovia Castello Branco, em Boituva, o valor do pedágio administrado pela Rodovias das Colinas passou de R$ 7,50 para R$ 7,90. Portanto, o condutor gasta R$ 15,80

A contabilidade dos pedágios foi somada a partir de valores divulgados pela Artesp, disponível no site https://www.dropbox.com/s/vwedmry8ythbra5/IMPRENSA%20-%20Tarifas%202012-2013%20e%20reajuste%202014%20-%20IMPRENSA.pdf.

Os valores são considerados a partir de eixos, portanto, o gasto com pedágios para veículos maiores devem ser contabilizados pelo tamanho deles.

Conforme a Artesp, em 2013, o IPC-A (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) registrou alta de 6,5% e, em 2014, mais 6,37%, resultando em inflação acumulada de 13,29%. Portanto, a agência informa que o índice de reajuste das tarifas é 40% inferior à inflação do biênio.

De acordo com nota emitida pela Artesp, o reajuste abaixo da inflação foi resultado de “grande esforço para buscar a tarifa mais módica possível, respeitando os termos contratuais”.

Segundo a Artesp, no trabalho de reajuste, foram adotadas as seguintes medidas: redução da taxa de fiscalização em 50% em 2013, mantida em 2014; negociação com as concessionárias mais antigas para alteração do índice contratual IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado) para o IPC-A; autorização da cobrança dos eixos suspensos dos veículos comerciais; apuração dos valores arrecadados para uso na redução das tarifas, nos termos da Resolução da Secretaria de Logística e Transportes nº 4, de 22 de julho de 2013.

A Artesp comunicou que, com o reajuste definido em índice abaixo da inflação, a tarifa no Sistema Anchieta-Imigrantes, por exemplo, congelada desde 2012 em R$ 21,20, passou a R$ 22. Pela inflação do período, chegaria a R$ 24,20, ou seja, 10% acima do novo valor.

Ainda conforme a Artesp, o pedágio é o principal recurso para manter as rodovias concedidas. “Somente a operação e conservação da malha rodoviária paulista sob concessão custa, em média, R$ 190,7 milhões por mês”, informou em nota.

De acordo com a agência, em obras de ampliação da malha rodoviária paulista, foram investidos R$ 9 bilhões desde janeiro de 2011 – verba proveniente das tarifas de pedágio, “sem nenhum centavo dos cofres públicos”.

Pedagiamento

A Artesp anunciou que, desde 2012, o governo paulista adota uma série de medidas para facilitar e reduzir custos para quem usa as rodovias estaduais.

Em abril de 2012, foi implantado o “Ponto a Ponto”, que possibilita a cobrança de pedágio por trecho percorrido.

Inicialmente, está em operação em três trechos rodoviários na região de Campinas. O sistema, segundo a Artesp, viabiliza redução de até 80% com os custos de pedágio para viagens de curta distância.

A agência afirmou que a abertura de mercado para novos operadores do serviço de pedagiamento eletrônico foram medidas que melhoraram a redução de custos.

“Com a entrada de três concorrentes nas rodovias paulistas – Auto Expresso (DBTRans), ConectCar e Move Mais -, o Sem Parar eliminou a taxa de adesão de seus planos e reduziu as mensalidades”, informou a agência.

Segundo a Artesp, as empresas também criaram novas modalidades de pagamento, facilitando “ainda mais” a rotina dos motoristas.

A agência informa, ainda, que, além de tornar a viagem mais segura, o usuário ganha tempo e diminui a emissão de gases poluentes ao não precisar aguardar nas filas nas cabines de cobrança.