A grande maioria dos leitores do jornal O Progresso acredita que os incêndios nos ônibus, que ocorreram na noite de quarta-feira, 19 de fevereiro, para quinta, 20, foram ataques promovidos por vândalos. É o que mostra o resultado da enquete virtual realizada pelo bissemanário por meio de “O Progresso Digital” (www.oprogressodetatui.com.br).
Os leitores foram questionados se consideravam as queimas dos ônibus ataques de vandalismo ou uma forma válida de protesto. A enquete vigorou no portal de sábado, 22 de fevereiro, até a tarde de sexta-feira, 28, do mesmo mês.
A pesquisa apontou que 95% das pessoas que votaram consideraram os incêndios como vandalismo. Somente 5% dos internautas que participaram votaram na resposta: “uma forma válida de protesto”.
O tema da enquete levado “ao ar” teve como “pano de fundo” a matéria publicada pelo jornal sobre o ocorrido em Tatuí. O município registrou, no mês passado, incêndios que teriam sido causados como forma de “protesto” após um tiroteio entre a Polícia Militar e um adolescente de 16 anos. O menor morreu no confronto registrado na noite de quarta-feira, 19.
Na ocasião, três ônibus foram incendiados. Um coletivo – micro-ônibus – ficou parcialmente queimado, enquanto os outros dois foram totalmente destruídos pelas chamas.
Não houve feridos. Em um dos veículos, o motorista teria sido abordado pelos suspeitos depois de ter parado. O condutor relatou que teria parado em um ponto por achar que se tratava de passageiros.
De acordo com o comandante da 4ª Companhia da PM, Lincoln Estanagel de Barros, os homens teriam entrado armados, retirado o condutor e ateado fogo no transporte. O outro ônibus queimado, pertencente à Empresa Rosa, estava vazio e estacionado na vila Angélica.
A PM e a GCM (Guarda Civil Municipal) precisaram fazer escolta em transportes escolares, para “garantir” a seguranças dos alunos da cidade que utilizam ônibus como meio de locomoção para ir às escolas. As escoltas da encerraram-se semana passada.
Para esta semana, o mercado de trabalho é o assunto a ser abordado em enquete. De acordo com dados do Cadeg (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), em janeiro deste ano, o município registrou 1.232 admissões e 1.218 demissões.
Em 2013, foram gerados 209 novos empregos na cidade, ou seja, a diferença é grande. O secretário municipal de Indústria, Desenvolvimento Econômico e Social, Ronaldo José da Mota, afirma que uma das explicações para a queda, é a retração.
“Todos nós sabemos que a economia e o processo de desenvolvimento industrial no país, como um todo, vêm atuando numa recessão. Essa informação não é jogada às claras, mas a gente entende que existe, sim, uma retração no mercado”, disse.
De acordo com ele, o que acontece em Tatuí é reflexo do que está acontecendo no Brasil, pois alguns setores estão sofrendo com as ações do governo e dos mercados exteriores.
Com base na matéria sobre empregos, o jornal questiona: “Em sua opinião, como está o mercado de trabalho em Tatuí?”. As respostas são: “não há muitas vagas de emprego”, “sobram vagas” e “faltam pessoas qualificadas”.
A pergunta estará no portal do jornal a partir da tarde deste sábado, 1o. O encerramento será na sexta-feira, 14, com a publicação na edição de domingo, 16.
