Leitores opinam que ações contra dengue não traz bons resultados





A enquete realizada no site de O Progresso apontou que 66% dos leitores acreditam que as ações de combate à dengue não estão sendo eficazes, enquanto 34% votaram que estão.

A enquete permaneceu, para votação, no site www.oprogressodetatui.com.br, de sábado, 29, até a tarde de sexta-feira, 4.

O questionamento foi feito baseado em reportagem sobre a diminuição de casos de dengue no município, de acordo com o Ministério da Saúde, publicada na edição de domingo, 30.

O número de casos de dengue registrou queda de 80% no primeiro bimestre de 2014 em comparação ao mesmo período no ano passado.

O Liraa (Levantamento Rápido de Infestação por Aedes Aegypti) – Mapa da Dengue avaliou 1.459 municípios e constatou que 321 cidades estão em situação de risco, 725 em alerta e 413 em condição satisfatória.

Tatuí está entre os municípios em situação satisfatória, com o IPP (índice de infestação predial) em 0,8. O máximo aceitável é 1.

Mesmo em cidades em situação satisfatória, o ministro Arthur Chioro recomenda que a população esteja alerta a todas as posições de risco.

“É importante que a população não se “acomode” com os bons índices e continue se prevenindo nos próximos meses e anos”, ressalta o Ministério da Saúde.

No ano de 2013, de acordo com o ministério, foram repassados, aos municípios, mais de R$ 362 milhões em recursos para incrementar medidas de vigilância e controle da dengue.

Segundo o secretário nacional da Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, o baixo índice de letalidade é decorrente de parceria entre as áreas de vigilância e de assistência à saúde.

O Liraa é considerado instrumento fundamental para orientar as ações de controle à dengue, pois possibilita aos gestores locais de saúde antecipar medidas de prevenção.

O Ministério da Saúde recomenda que, assim que sentir os primeiros sintomas da dengue (febre, dor de cabeça, dores nas articulações e no fundo dos olhos), a pessoa procure imediatamente o serviço de saúde e não se automedique.

O MS também orienta que a população cobre o mesmo cuidado do gestor local com os ambientes públicos, como o recolhimento do lixo nas vias, limpeza de terrenos baldios, praças, cemitérios e borracharias.

Para esta semana, a pesquisa aborda o tema integração social. A cidade conta com a CPMA (Central de Penas e Medidas Alternativas), que auxilia na inclusão social de infratores.

A CPMA é um órgão da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária, que está em Tatuí desde 2010 e já atendeu 1.152 infratores (reportagem nesta edição).

De acordo com a assistente social da central, Kelly Bárbara Moreira Gonçalves, o local, atualmente, conta com 304 prestadores de serviço cumprindo pena no município. A iniciativa de trazer a CPMA ao município surgiu do juiz de direito Marcelo Nalesso Salmaso.

Por conta do serviço, O Progresso questiona: “Você acredita que as penas e medidas alternativas ajudam os infratores a não cometerem outros crimes?”. Os leitores podem responder com: “sim” ou “não”.

As respostas podem ser escolhidas a partir deste sábado, 5, até a tarde de sexta-feira, 11. O resultado será divulgado na edição de domingo, 13.