César Lemos, um atacante que fez fama no Palmeiras nos anos 70, tinha dois irmãos também centroavantes e goleadores, Caio Cambalhota e Luizinho. Zico, Antunes e Edu fizeram nome no futebol, esses três irmãos da família Antunes.
Aldemar, firme zagueiro palmeirense considerado o mais eficiente marcador de Pelé, era irmão do ponteiro Ismar, da Ponte Preta e do Noroeste; Rivelino, irmão do atacante Abílio, que jogou pouco tempo nas equipes aspirantes do Corinthians. O mesmo Rivelino que era primo do ponta, Zé Sergio, craque do São Paulo.
E falando em primo, poucos sabem que o capitão do tri, Carlos Alberto Torres (na foto do Flu de1964) era primo do grande zagueiro Djalma Dias.
E o que falar do Jair Arantes do Nascimento, conhecido como Zóca, o irmão mais novo de Pelé?
Sempre pressionado por ser irmão do “rei”, Zóca até que tentou, mas não passou da equipe de aspirantes dos Santos e desistiu definitivamente da bola. E olha que Zóca tinha uma grande habilidade. Todavia, a cobrança deveria ser enorme, daí seu futebol sucumbiu. Quem sabe se jogasse anonimamente, mas são suposições simplesmente.
A equipe mostrada é uma das formações do Fluminense, de 1964, num empate sem gols com o Bangu no Maracanã. Em pé: Carlos Alberto Torres, Altair, Oldair, Procópio, Castilho e Nonô. Agachados: Santana (massagista), Édinho, Denílson, Amoroso, Joaquinzinho e Mateus.
O Tricolor foi o campeão carioca daquele ano, sob o comando de Elba de Pádua Lima, o Tim. Bons jogos, imensa torcida e grandes craques.
NOTA: As fotos são do arquivo pessoal do autor, que data de 50 anos. Ele, como colecionador e historiador do futebol, mantém um acervo não somente de fotos, mas de figurinhas, álbuns, revistas, recortes e dados importantes e registros inéditos e curiosos do futebol, sem nenhuma relação como os sites que proliferam sobre o assunto na rede de computadores da atualidade
