Cristiano Mota
Mota viabilizou implantação de nova unidade com apoio do prefeito Manu e de secretário estadual
O terceiro posto do Acessa São Paulo a entrar em operação na cidade está “saindo do papel” nesta semana. De acordo com o secretário municipal da Indústria e Desenvolvimento Econômico e Social, Ronaldo José da Mota, o Executivo já deu início às obras de adequação do imóvel que abrigará a unidade na região.
As obras estão a cargo da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Meio Ambiente e Agricultura e incluem “pequenas modificações” no local. O ponto do Acessa no Santa Rita fica na rua Benedito Martins, 520, e estava previsto para ser inaugurado no dia 1o de fevereiro. A data, entretanto, pode mudar.
Conforme Mota, a entrega à população ainda não tem data definida. “Ela depende da conclusão das obras”, afirmou ele a O Progresso. O secretário disse, também, que a reforma é considerada “rápida”, mas que não há prazo determinado para o término e informou que vai divulgar uma nova data em “momento oportuno”.
A previsão anterior havia sido divulgada antes do início das obras e constava em cronograma de inaugurações previsto pelo secretário e equipe. Mota queria que o posto fosse entregue pelo prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu, juntamente com o secretário estadual de Gestão Pública, Davi Zaia.
O titular da pasta estadual deve vir ao município no primeiro sábado de fevereiro, antes de se desincompatibilizar da função. Zaia deve deixar a secretaria de Estado para concorrer ao cargo de deputado estadual nas eleições de outubro.
De acordo com Mota, ele acompanhou o projeto de ampliação do Acessa São Paulo na cidade. O município conta, atualmente, com dois pontos, sendo o primeiro instalado no mesmo prédio da Biblioteca Municipal “Brigadeiro Jordão”, no Centro Cultural Municipal; e o segundo na unidade do Poupatempo.
Para conseguir trazer um terceiro ponto a Tatuí, o Executivo precisou fazer um “amplo levantamento”. A equipe da Secretaria da Indústria passou a mensurar os acessos realizados pela população que procurava o posto da região central.
“Nós mapeamos os usuários pela quantidade, idade, sexo, local de moradia e o tipo de acesso”, descreveu Mota. Conforme ele, a secretaria apurou que 60% dos usuários residiam no Jardim Santa Rita de Cássia, indicando “uma demanda”.
Com os dados, o secretário determinou que a equipe da pasta da Indústria verificasse junto ao governo do Estado a possibilidade de ampliar o programa na cidade. “Nós estávamos atrás da chance de arrumar outro ponto”, recordou Mota.
Na ocasião, a secretaria recebeu como resposta que era necessária a apresentação de informações complementares. “Em seguida, nós providenciamos outro levantamento, desta vez, por secretaria”, descreveu o secretário.
Com apoio das demais pastas, Mota conseguiu levantamento sobre a quantidade de pessoas empregadas, desempregadas e matriculadas em escolas que poderiam utilizar o serviço. “Nós obtivemos as informações com apoio das secretarias da Educação e Saúde para embasar nosso pedido”, falou.
Segundo o secretário municipal, Davi Zaia viabilizou a implantação por meio de convênio. O acordo entre a Prefeitura e o governo prevê que a municipalidade ceda espaço, funcionários e arque com as despesas de manutenção (água, luz e telefone). O Estado, por sua vez, cede equipamentos de informática (computadores e servidores) e o sistema de internet.
Mota explicou que o convênio não prevê verba, mas investimentos, como a adequação da planta do Acessa no Santa Rita. As obras iniciadas esta semana incluem pintura do prédio e adequação do sistema elétrico e da acessibilidade.
De acordo com o secretário, a Prefeitura construirá uma rampa de acesso para cadeirantes e fará adaptação para os banheiros (um masculino e um feminino) para que eles possam ser usados por algum usuário que tenha deficiência física.
As duas salas serão, também, modificadas já que elas são separadas. “A Secretaria de Infraestrutura vai abrir uma passagem entre um ambiente e outro”, disse Mota. Essa passagem vai unificar as duas salas permitindo a implantação de uma recepção para cadastro de usuários e para espera pelo uso dos computadores.
O servidor e os equipamentos serão instalados no segundo ambiente. Serão entre oito e 12 computadores. “Ainda não temos o número exato”, disse o secretário.
De acordo com ele, as montagens dos equipamentos e do sistema de internet serão feitos ao final da reforma. “É um processo bem simples, por causa do local que escolhemos. Além de melhor localizado, ele foi o que melhores condições estruturais apresentou, enquanto estávamos analisando”, relatou.
A Prefeitura optou pelo imóvel porque ele é considerado “de fácil acesso” para a população da região – incluindo o Tanquinho e o CDHU “Mário dos Santos”. “Quando ficou acertado que iríamos levar o Acessa para lá, buscamos algum ponto que fosse mais centralizado para a população”, disse Mota.
