Cada um colhe o que planta, e mesmo que muitos sejam livres quanto às suas atitudes, não são livres das suas consequências, porque cedo ou tarde este juiz chamado tempo dará a razão para aquele que a tem.
Todos nós somos livres de nossas ações, mas não das consequências. Um gesto, uma palavra ou uma má ação sempre causam um impacto mais ou menos visível, e acredite ou não.
O tempo é um juiz muito sábio. Apesar de não decidir imediatamente, sempre dá razão a quem tem. Um exemplo: Uma má pessoa se torna nunca se torna um bom profissional.
Cada um colhe o que planta, e enquanto muitos são livres de suas ações, não são das consequências, porque mais cedo ou mais tarde, o juiz chamado tempo dará razão a que realmente a tem.
É importante ter em conta que tais semelhanças, como um tom de voz desdenhoso ou uso excessivo de piadas e ironias na linguagem, muitas vezes têm consequências graves no mundo emocional e pessoal das vítimas dessas ações.
Não ser capaz de assumir a responsabilidade por atos responde à falta de maturidade que mais cedo ou mais tarde, traz consequências.
Tomemos um exemplo: um pai educando severamente seus filhos e com ausência de afeto. Sabemos que o estilo de criação e educação terá consequências, no entanto, o pior de tudo é que esse pai procura, com essas ações, oferecer pessoas fortes ao mundo e com uma determinada conduta. No entanto, provavelmente terá muito diferente do que pretendia: infelicidade, medo e baixa autoestima.
Ao pai, algo que o longo do tempo, essas crianças já adultas tomarão a sua decisão: ficar longe ou evitar o pai, algo que talvez essa pessoa não chegue a entender.
A razão para isso é que muitas vezes as pessoas que causam dano não se sentem responsáveis por suas ações, carecem de proximidade emocional adequada e preferem fazer uso da culpa: meus filhos são ingratos, não me amam.
Uma maneira básica e essencial para manter em mente que qualquer ato, ainda que pequeno, tem consequências, é usar o que é conhecido como responsabilidade plena.
O primeiro passo para ganhar consciência da “responsabilidade plena” é abandonar nossas próprias ilhas de reconhecimento nas quais focamos grande parte do que acontece no exterior com base em nossas próprias necessidades.
Por isso, esta série de princípios também são indicados para as crianças. Usando-os poderemos ensiná-las que suas atitudes tem consequências.
O que você pensa, o que você expressa, o que você faz, o que você cala. Todo o nosso ser gera um tipo de linguagem e um impacto nos outros, a ponto de criar uma emoção positiva ou negativa. É preciso ser capaz de intuir e, principalmente, de empatizar com quem está à nossa volta.
Antecipe as consequências das suas atitudes: seja seu próprio juiz. Com esta dica não estamos nos referindo a cair em um “autocontrole” que nos leve a ser nossos próprios carrascos antes de termos dito ou feito qualquer coisa.
Trata-se apenas de tentar antecipar que impacto pode ter uma determinada atitude sobre os outros e, consequentemente, também sobre nós mesmos.
Ser responsável implica compreender que não somos totalmente “livres”. A frase tão conhecida “a minha liberdade termina onde a sua começa” adquire aqui todo o sentido.
Contudo, também é interessante procurar propiciar a liberdade e o crescimento alheio, para assim alimentar um círculo de enriquecimento mútuo.
Então aproveite a ocasião que se apresenta a você, sem se importar a quanto pequena ela seja, mas não deixe que as oportunidades perdidas te atormentem nos arquivos do tempo. E lembre-se! Dê tempo ao tempo! Às vezes, as coisas não acontecem como desejamos, mas acontecem como o tempo deseja.