Da reportagem
A prefeitura de Tatuí, por meio da Secretaria de Segurança Pública e Mobilidade Urbana, apresentou na segunda-feira da semana passada, 19, no Paço Municipal “Maria José Gonzaga”, a nova viatura que compõe a frota do canil da Guarda Civil Municipal.
A entrega contou com as participações do prefeito Miguel Lopes Cardoso Júnior, do secretário da pasta, coronel Miguel Ângelo de Campos, do comandante da GCM, Vanderlei dos Passos, e equipe da corporação.
O veículo zero quilômetro, da marca Citroën, modelo Jumper Furgão, é fruto de uma emenda, no valor de R$ 200 mil, enviada pelo deputado estadual Capitão Conte Lopes, do Partido Liberal (PL).
O veículo será adaptado para o transporte de cães e equipamentos das apresentações do canil, além de servir como base operacional no patrulhamento da cidade.
Passos comemorou a aquisição e afirmou que se trata da primeira viatura exclusiva destinada ao canil. Segundo ele, algumas adaptações são necessárias, como, por exemplo, a colocação de grades, piso antiderrapante no espaço reservado ao cão e uma barra para prender algemas no compartimento traseiro, além de sinalização sonora e visual e grafismo identificando que o veículo transporte cães.
“As modificações são essenciais para a preservação do bem-estar e segurança de nossos cães, mitigando problemas de saúde e acidentes durante o transporte”, explicou o comandante.
Atualmente, o canil da GCM possui oito cachorros disponíveis para o trabalho, sendo um dobermann, três retrievers do labrador, um rottweiler, dois pastores-belgas-malinois e um pastor-alemão.
“Esse trabalho entre o cão e o homem vem de longas datas, onde, em certas épocas, os cães eram usados na caça ou na proteção de propriedades. Atualmente, esse trabalho conjunto entre o homem e o animal tem sido primordial na área da segurança pública, mais especificamente o combate ao tráfico de drogas”, mencionou.
De acordo com ele, existem dois tipos de funções: o animal de faro, usado para encontrar entorpecentes; e o cão de polícia, para operações preventivas e repressivas.
“As preventivas são aquelas em abordagens às pessoas. É uma forma de manter a ordem. Já a ação repressiva é em caso de perseguição a criminosos. Se o suspeito estiver armado ou fugir, o cachorro vai atacá-lo para evitar sua ação”, explica Passos.
Segundo ele, as linhagens são escolhidas para atuação policial e recebem treinamento desde muito cedo, dos primeiros meses de nascidos até a fase adulta. O treinamento se inicia nos primeiros meses de vida, com a socialização, habituação a atividade polícia, até chegar ao treinamento específico de detecção.
“No canil, os cães recebem cuidados especiais que vão do acompanhamento veterinário até a alimentação, bem-estar e controle sanitário”, pontuou.
Além do patrulhamento, o canil participa de atividades educacionais e sociais, como as visitas em escolas e creches. “Isso faz com que a população fique mais próxima da GCM e conheça os trabalhos da corporação”, conclui Passos.