Escola refém

O nome da escola é “Lienette Avalone Ribeiro”, mas poderia ser qualquer escola, são todas muito parecidas.

Professores são criticados por tentarem oferecer, aos alunos, escolarização e educação.
Alunos, e não poucos, sem infraestrutura familiar e sem exemplos a serem seguidos na própria casa, encontram na violência e na arma a fuga para a alma.

Adolescentes agem destemidamente sentindo-se adultos. Ao sofrerem as consequências, sentem-se “menores e incapazes”.

Faz-se necessário que país e responsáveis aliem se à essa instituição tão criticada e massacrada, chamada “escola”. Que participem da vida escolar de seu filho e entendam que, se três filhos em casa exigem monitoramento, “que dirá” uma instituição onde convivem centenas de jovens (e, por vezes, se engalfinham silenciosamente nas redes sociais). A tal “escola” ainda não tenha uma bola de cristal.

E o tão exigido professor, verdadeiro “herói”, se desdobra para cuidar dos filhos pequenos dessa Pátria mãe gentil, onde a demonização da escola tornou-se argumento para remorsos familiares.

Mirella Arena