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Cena de “M, o Vampiro de Dusseldorf” (1931), de Fritz Lang, um dos filmes apresentados em documentário que aborda 7ª arte alemã
Um filme sobre o amor pelo cinema, uma viagem cheia de descobertas ao longo dos cem anos da cinematografia alemã, mostrando que aquilo que parece estar tão distante na realidade está próximo.
Assim é definido o documentário “Auge in Auge – Eine Deutsche Filmgeschichte/De Olhos nos Olhos – Uma História do Cinema Alemão”, que terá exibição no dia 24 deste mês na unidade local do Sesi (Serviço Social da Indústria).
Produzido na Alemanha entre os anos 2007 e 2008, o documentário tem trechos dublados e legendados em português. Ele “segue os rastros dos grandes momentos da sétima arte no país” e apresenta uma espécie de “retrospectiva de imagens inesquecíveis, despertando a vontade de rever os seus clássicos”.
Ao longo de 99 minutos, personalidades do cinema alemão explicam, a partir das cenas, por que determinados filmes foram tão importantes para eles. A ideia é “examinar a fundo a marca da identidade alemã em sua produção audiovisual”.
Participam do documentário, com depoimentos, artistas, como: Caroline Link, Doris Dörrie, Michael Ballhaus, Tom Tykwer, Wim Wenders, Dominik Graf, Christian Petzold, Andreas Dresen, Wolfgang Kohlhaase e Hanns Zischler.
Dirigido por Michael Althen e Hans Helmut Prinzler, “Auge in Auge – Eine Deutsche Filmgeschichte/De Olhos nos Olhos – Uma História do Cinema Alemão” tem roteiro assinado por Althen e Prinzler; a produção é de Joachim Schroeder; o design de imagem, de Matthias Benzing; a montagem, de Tobias Streck; e a música, assinada por Robert Pope e Christian Birawsky.
A exibição em Tatuí é uma das 50 a serem realizadas pelo Sesi em suas unidades. O documentário é recomendado para maiores de 12 anos e tem entrada gratuita. No Sesi local – à avenida São Carlos, 900 –, ele será apresentado às 14h da próxima quinta. Informações pelos fones: 3205-7946 e 3205-7910.
O documentário é um dos inúmeros trabalhos de Althen. Ele nasceu em Munique, em 1962. Estudou jornalismo e alemão. Em 1984, tornou-se crítico de cinema do “Süddeutsche Zeitung”, jornal de circulação nacional. A partir de 1998, assumiu o posto de editor de cinema do mesmo veículo de comunicação.
Em setembro de 2001, tornou-se correspondente e crítico de cinema da seção de artes de outro jornal, o “Frankfurter Allgemeine Zeitung”, em Berlim.
Lançou diversos livros e monografias sobre Dean Martin, Robert Mitchum e Rock Hudson. Em 1995 começou a dirigir filmes, ganhando importantes prêmios em mostras, incluindo o Festival Internacional de Cinema de Berlim.
Já Prinzler nasceu em Berlim, em 1938, e estudou jornalismo e teatro. Por uma década (entre 1969 e 1979) exerceu a função de diretor de estudos na Academia Alemã de Cinema e Televisão de Berlim. De 1979 a 1990, tornou-se responsável pela Cinemateca da Fundação Alemã, realizando eventos e publicações.
De 1990 a 2006, atuou como diretor do Museu de Cinema de Berlim, acumulando cargo de diretor do Departamento de Cinema e Arte Midiática na Academia de Artes. Também lançou livros e monografias sobre cineastas. Entre eles, Ernst Lubitsch, Steven Spielberg, Fred Zinnemann e outros.