Dr. Jorge Sidnei Rodrigues da Costa – Cremesp 34708 *
Introdução
Soubemos, recentemente, que têm surgido alguns casos da gripe suína (vírus H1N1) em Sorocaba, e preferencialmente em crianças. Sendo assim, resolvemos publicar novamente um artigo de saúde que esclareça as dúvidas das pessoas sobre essa gripe.
A gripe H1N1, também conhecida como gripe suína, é facilmente transmitida de pessoa para pessoa e está associada com complicações respiratórias, como a pneumonia, quando não identificada e tratada corretamente.
Por isso, é importante que a pessoa esteja atenta aos sintomas de gripe H1N1 para que possa ser iniciado o tratamento logo em seguida. Os principais sintomas indicativos de gripe H1N1 são:
- Febre repentina que supera os 38° C; 2. Tosse intensa; 3. Dor de cabeça constante; 4. Dor nas articulações e nos músculos; 5. Falta de apetite; 6. Calafrios frequentes; 7. Nariz entupido, espirros e falta de ar; 8. Náuseas e vômitos; 9. Diarreia; 10. Mal-estar geral.
De acordo com os sintomas apresentados pela pessoa, o clínico-geral ou pneumologista pode indicar se é preciso fazer algum exame para identificar a doença e verificar a existência de complicações associadas e o tratamento mais indicado.
Qual a diferença entre gripe H1N1 e gripe comum?
Apesar de a gripe H1N1 e a gripe comum serem parecidas, no caso da gripe H1N1, a dor de cabeça é mais intensa e pode haver também dor nas articulações e falta de ar. Além disso, a infecção pelo vírus responsável pela gripe H1N1 está associada a algumas complicações respiratórias, principalmente em crianças, idosos e pessoas que têm o sistema imunológico mais enfraquecido.
Por isso, é normalmente indicado pelo médico que a gripe H1N1 seja tratada com antivirais para que seja possível prevenir as complicações. Por outro lado, a gripe comum não necessita de tratamento específico, sendo apenas indicado o repouso e alimentação saudável, isso porque o sistema imunológico é capaz de combater a doença naturalmente, não havendo risco de complicações.
Diferentemente da gripe H1N1, na gripe comum não há presença dor nas articulações, a dor de cabeça é mais tolerável, não há falta de ar e há produção de grande quantidade de secreções.
Como é feito o diagnóstico
O diagnóstico da gripe H1N1 é feito principalmente através de um exame clínico feito pelo clínico-geral, infectologista ou pneumologista em que são avaliados os sinais e sintomas apresentados pela pessoa. E confirmado pelo exame de sangue.
Além disso, nos casos mais graves em que há comprometimento da capacidade respiratória, pode ser recomendada a realização da análise das secreções do nariz e da garganta para confirmar o tipo de vírus e, assim, ser indicado o tratamento mais adequado, caso haja necessidade.
Gripe H1N1 em bebês e crianças
Em bebês e crianças, a gripe H1N1 leva ao aparecimento dos mesmos sintomas que nos adultos, no entanto, é comum também que seja verificada a ocorrência dor de barriga e diarreia.
Para identificar esta doença, deve-se estar atento ao aumento do choro e da irritabilidade nos bebês e desconfiar quando a criança disser que o corpo todo dói, pois pode ser sinal das dores de cabeça e musculares causadas por esta gripe.
Em casos de febre, tosse e irritabilidade persistente, deve-se entrar em contato com o pediatra para iniciar logo o tratamento adequado, pois os remédios são mais eficazes quando utilizados nas primeiras 48 horas da doença.
O tratamento pode ser feito em casa, mas é importante evitar o contato com outros bebês e crianças para que não ocorra a transmissão da doença, sendo recomendado evitar a creche ou a escola por pelo menos oito dias.
A vacina
O melhor meio de se evitar essa terrível virose é pela aplicação anualmente da vacina para Influenza Tetravalente.
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E comunicar ao público em geral que ainda temos algumas doses da vacina tetravalente importada dos EUA (contra os vírus do grupo A: H1N1, H3N2, e dois vírus do grupo B). Ligue no celular da clínica (99606-6136) e fale com uma de nossas secretárias.
Fontes: https://www.tuasaude.com/sintomas-de-gripe-suina; arquivos do autor.
* Médico especialista em pediatria pela AMB (Associação Médica Brasileira) e pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria); membro da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações) e diretor da Clínica de Vacinação: Sou Doutor Cevac de Tatuí (antiga Alergoclin Cevac).