O excesso de carga de caminhões que circulam pela cidade será alvo de fiscalização dos agentes do DMMU (Departamento Municipal de Mobilidade Urbana) nas próximas semanas.
Segundo o diretor do órgão, José Roberto Xavier da Silva, a ação contra o excesso de peso tem como objetivo “salvaguardar” a infraestrutura da cidade, como pontes e malha viária.
“Nós nos reunimos com os donos das cerâmicas e isso foi conversado. As cerâmicas até que não têm culpa. Quem faz o carregamento são os motoristas autônomos e os tijoleiros”, afirmou.
Um dos principais pontos de fiscalização é a ponte que dá acesso ao Jardim Lírio. O local tem grande movimentação de veículos de carga e serve de rota entre o Distrito Industrial 1 e o anel viário, que dá acesso às rodovias Antonio Romano Schincariol (SP-127) e Presidente Castello Branco (SP-280).
“Não queremos punir ninguém, mas a multa serve como um corretivo para a sociedade. Estamos pensando numa forma de trabalho que não prejudique ninguém”, argumentou Xavier.
Como o município não dispõe da balança para pesagem, a fiscalização será feita por meio da nota fiscal da mercadoria transportada e pelo documento do veículo.
Na nota, consta o peso total dos produtos, enquanto que, no CLRV (Certificado de Licenciamento e Registro do Veículo), é anotado o PBT (peso bruto total) que o caminhão pode transportar.
“A partir de um cálculo simples, a gente pode saber se o caminhão tem ou não excesso de peso. O CTB (Código de Trânsito Brasileiro) permite a fiscalização por meio da nota fiscal”, afirmou o responsável pela fiscalização, Yustrich Azevedo.
Segundo o DMMU, a fiscalização de excesso de peso será “geral” e não somente focada nas cargas de tijolos que circulam pela cidade. “Estando o veículo com excesso de carga, vai ter autuação, que é bem pesada”.







