Cursos de culinária do Fundo Social de Solidariedade de Tatuí têm grande assiduidade da zona rural

Capacitações estão sendo realizadas de forma programada nos bairros

Curso sendo ministrado pelo Fundo Social (foto: Divulgação/Fundo Social)
Da reportagem

Os cursos de culinária realizados pelo Fundo Social de Solidariedade de Tatuí (Fusstat) nas zonas rurais estão tendo “grande assiduidade por parte dos moradores dos bairros”, informa a entidade do município.

As capacitações oferecidas são: “Sonho Perfeito – O Curso que Vai Adoçar sua Vida”, “Especial Churros” e “Donuts”, ministrados nos bairros Guaxingu, Congonhal, Mirandas, Enxovia, Jurumirim e Americana, sendo realizados um por vez.

Há inscrições abertas para o de “sonho” nos bairros Jurumirim, Guaxingu e Americana. Os demais cursos e locais devem ser acompanhados pela página do Instagram do Fundo Social (@fundosocialtatui), onde também está disponível o link para inscrição.

De acordo com a primeira-dama e presidente do Fusstat, Regiane de Oliveira Rosa Cardoso, há um cronograma em que estão sendo ofertados três cursos semanais.

Na semana passada, foi realizado o curso de sonho nos bairros Mirandas, Enxovia e Congonhal; nesta semana, aconteceu o curso de churros e, na próxima, será a vez do de donuts. Após a finalização do cronograma, os cursos serão levados aos bairros Americana, Guaxingu e Jurumirim.

As capacitações são realizadas em parceria com as comunidades católicas dos bairros, que cederam espaços nas igrejas para as atividades.

“Nós entramos em contato sempre com essas pessoas que são cuidadores da igreja e responsáveis pelo bairro, para que nos abrissem o local e pudéssemos oferecer esses cursos à comunidade. Eles foram muito solícitos, ficaram muito felizes, e foi dessa forma que conseguimos levar os cursos a todos os bairros”, informou a presidente.

Regiane contou ainda que, até então, não havia conseguido levar nenhum curso para a zona rural. “E eu fui, com o maior carinho, organizar o cronograma para levar o curso até eles”, comentou.

Segundo ela, no Congonhal, os participantes relataram ter ficado muito felizes, pois deve haver uma festa na igreja do bairro neste sábado, 31 de maio. “Eles aprenderam a fazer sonho e vão vender na festa. Disseram que o curso não poderia ter vindo em melhor hora”, relatou.

Além disso, a primeira-dama declarou que, segundo informações dos moradores, no bairro Enxovia, nunca havia sido realizado um curso do Fundo Social. “Eles ficaram felizes e, na semana passada, me acolheram muito bem com a adesão lá no bairro. Fiquei muito feliz também”, sustentou ela.

Sobre o número de inscrições e a assiduidade dos moradores, Regiane informou que muitas pessoas se inscreveram, mas o número de participantes é definido de acordo com o tamanho e a capacidade da cozinha, podendo variar. Em média, são cerca de 15 pessoas por turma, com 100% de assiduidade — ou seja, todos os inscritos compareceram.

Sobre a possibilidade de novos cursos serem levados à zona rural, Regiane explicou que o cronograma do Fundo Social é organizado semestralmente, “para que possamos nos organizar de forma adequada, inclusive, financeiramente”.

Ainda segundo a presidente, após a Feira do Doce, será elaborado um novo cronograma, mas ainda não se sabe se será possível atender novamente à zona rural, pois isso implicaria deixar de oferecer cursos na área urbana.

“Porque eu preciso das pessoas que ministram os cursos lá. Elas se programam para estarem na área urbana, e o material que compro fica destinado para os cursos naquela região. Não consigo fazer os dois simultaneamente, pois encarece muito para o Fusstat. Então, preciso ver se conseguimos algo para o segundo semestre, mesmo que não seja na área da culinária, mas com outro tipo de curso”, complementou.

A presidente do Fundo Social comentou que alguns moradores da zona rural têm pouco acesso à área urbana, deslocando-se apenas em casos de urgência, além de haver um custo, muitas vezes significativo, para participar dos cursos.

Ela destacou que, por isso, é importante levar cursos a essas regiões, não apenas pelo acesso, mas também pelo potencial de empreendedorismo, já que os participantes podem trabalhar com o que aprendem. “Esse acesso está sendo proporcionado, e eles estão aproveitando a oportunidade”, frisou.

Regiane também lembrou o valor que os moradores estão atribuindo aos cursos, demonstrado pela assiduidade. “Porque, às vezes, as pessoas fazem a inscrição, a gente liga para confirmar se realmente vão participar; ligamos novamente um dia antes para confirmar a presença; elas confirmam, mas ainda assim acabam faltando”, explicou, acentuando que essa situação não tem ocorrido na zona rural.

“Há cursos em que conseguimos encaixar um bom número de pessoas na segunda aula. Mas, em alguns casos, quem perde o primeiro dia de aula também perde o conteúdo essencial, e não conseguimos integrar esse aluno na segunda aula. O curso acaba ficando defasado. Por isso, essa assiduidade me encheu o coração de alegria. Ver o quanto eles ficaram felizes e valorizaram os cursos foi muito gratificante”, finalizou.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui