Crianças do Jurumirim – bairro local que passou a pertencer a Itapetininga neste ano – continuarão a ser atendidas em Tatuí. É o que informou a assessoria de comunicação da prefeita eleita Maria José Vieira de Camargo.
O acordo foi firmado no dia 28 de novembro, a partir de encontro entre a empresária e a prefeita eleita de Itapetininga, Simone Marquetto. As duas estiveram no bairro, ocasião na qual conversaram com moradores.
Pelo acordo, ficou definido que crianças e jovens serão atendidos em 2017 nas escolas de Tatuí. A medida visa facilitar a frequência do público. Segundo a assessoria de Maria José, o trajeto até a unidade de ensino mais próxima para os alunos do bairro, em Tatuí, é de “apenas cinco quilômetros”. Caso precisassem ir para Itapetininga, os alunos teriam de percorrer 30.
Ainda segundo a equipe da prefeita eleita, a incerteza sobre onde estudariam as crianças e jovens (se em Tatuí ou em Itapetininga) estava preocupando os pais dos alunos. Em abril deste ano, decisão do Tribunal de Justiça do Estado declarou o bairro como parte do território de Itapetininga.
Moradores do bairro Paraíso, adjacente ao Jurumirim, também participaram do encontro. Conforme a equipe de Maria José, a localidade apresenta o mesmo problema. A prefeita eleita informou que “eles também serão assistidos por Tatuí”.
Os vereadores eleitos de Tatuí Alexandre Grandino Teles (PSDB) e Rodnei Rocha (PTB) acompanharam o encontro.
Também em novembro, dia 25, Maria José realizou visita à Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), que atende, no município, a cerca de 240 pessoas, entre crianças, jovens e adultos. Entretanto, conforme a assessoria da prefeita eleita, “há uma lista de espera grande e demandas para novas vagas”. Pelo menos 50 aguardam atendimento.
Na visita, Maria José conheceu os espaços de trabalho, aulas e oficinas, o centro de assistência social e conversou com o presidente, Antônio Rocha Lima Neto, e equipe técnica. O vereador eleito Rocha também participou da audiência.
Em conversa com a prefeita eleita, representantes da entidade apontaram preocupação sobre a destinação dos recursos públicos com relação ao ano que vem.
Entre os motivos, estão mudanças em nível federal de repasse, falta de profissionais no quadro da instituição e o repasse do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) por parte do município.
Conforme a equipe da prefeita, o “não repasse ocasionou a abertura em setembro, pelo Ministério Público estadual, de inquérito civil para apurar o fato”.
De antemão, Maria José disse que estudará, com a equipe técnica, as propostas apresentadas pelos dirigentes da Apae. Também declarou ter ficado muito contente ao conhecer o trabalho desenvolvido pela instituição e afirmou que a Prefeitura será “parceira e transparente no trato com a entidade”.