Da redação
A Vigilância Epidemiológica, pertencente à Secretaria Municipal de Saúde, sinalizou nova redução no número de moradores tatuianos contaminados pela dengue, entre sábado, 24, e esta terça-feira, 27.
Durante o período, 736 exames positivos da doença foram notificados pelo órgão municipal. Esse número demonstra quedas de 17,40% se comparado ao início da semana anterior, entre os dias 17 e 20, quando foram confirmados 891 casos, e de 37,87% em comparação ao começo da semana retrasada, de 10 a 13, quando foram registradas 1.204 infecções.
Até sexta-feira da semana passada, 23, Tatuí somava 17.210 casos e, nesta terça-feira, alcançou 17.946 infecções. No sábado, 24, no período da manhã, o órgão divulgou relatório com dados referentes ao dia anterior, indicando ter confirmado mais 294 casos da doença.
No boletim publicado no domingo, 25, a VE informou ter registrado 52 novas infecções no sábado, 24. Na manhã desta terça-feira, 27, o órgão da pasta de Saúde informou ter notificado 54 exames positivos no domingo, 25, e mais 336, na segunda-feira, 26.
Os novos moradores contaminados até esta terça (média diária de 184 confirmações, ou seja, 7,66 casos de dengue por hora) representam aumento de 4,28% nas infecções totais.
No atual período, a média diária foi de 184 confirmações, equivalente a 7,66 novos casos de dengue a cada hora, indicando crescimento de 4,28%.
Desde janeiro de 2021, o órgão informou ter recebido 24.416 notificações de pessoas com suspeita da doença, sendo 6.470 casos descartados e 17.946, confirmados.
Conforme o setor, a maioria dos casos é autóctone (contraída no município). Até fevereiro, os contágios ocorriam de maneira concentrada na região do Jardim Santa Rita de Cássia. Contudo, a VE informa que os casos positivos não estão mais concentrados no bairro, com registros em toda a cidade.
Este é o ano com maior número de casos autóctones da doença, conforme apontam as fichas epidemiológicas da Vigilância Epidemiológica, abordando o período de 1992 a 2021.
O índice de casos deste ano já é 5.615,29% maior que a totalidade de 2020, quando se somaram 314 infectados entre janeiro e dezembro – 22 contaminações a menos que as registradas somente na segunda-feira, 26.
Segundo o Ministério da Saúde, as ocorrências mais comuns são: febre alta, erupções cutâneas e dores musculares e articulares. Em casos mais graves, o paciente pode sofrer hemorragia intensa e choque hemorrágico (quando perde mais de 20% do sangue ou fluídos corporais), o que pode ser fatal.
A titular da pasta da Saúde, Tirza Luiza de Melo Meira Martins, reforça que todas as pessoas que apresentarem febre, acompanhada de, pelo menos, dois sintomas, como náuseas, vômitos, manchas avermelhadas pelo corpo, dor nas articulações, dor de cabeça ou dor no fundo dos olhos, devem procurar atendimento médico.
No comunicado, a prefeitura reforça o pedido da colaboração de todos os cidadãos quanto à limpeza e manutenção de terrenos e residências. Salienta ainda que as denúncias podem ser feitas pelos telefones (15) 3259-8428 ou 3259-8463, ou ainda na ouvidoria virtual pelo endereço: http://tatui.sp.gov.br/ouvidoria.
Cata-treco
Para contribuir com a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, a prefeitura, por meio das secretarias municipais da Saúde, Agricultura e Meio Ambiente e de Obras e Infraestrutura, juntamente com o Fusstat (Fundo Social de Solidariedade de Tatuí) e a Defesa Civil, promoveu novamente a “Operação Limpeza Cata-Treco”, na manhã de sábado, 24.
A ação, que ainda contou com apoio de empresas do município e o Lions Clube de Tatuí, foi desenvolvida nas vilas Esperança e Angélica. Conforme o departamento de comunicação da prefeitura, foram removidas mais de dez toneladas de entulhos, móveis e materiais diversos.