Contagem final





O 19º Concurso Artístico e Literário de Natal, promovido pelo jornal O Progresso, finalizou, nesta semana, o recolhimento dos trabalhos concorrentes às duas categorias.

No total, houve 1.551 inscrições, distribuídas entre 1.164 desenhos e 338 redações. Da Apae, que concorre em categoria separada, são 18 desenhos e 15 redações. Houve, ainda, 16 desclassificações.

Neste ano, 56 instituições de ensino receberam convite. As escolas públicas e particulares tiveram a chance de estimular seus alunos a trabalhar o tema “Se eu fosse Papai Noel em Tatuí” nas duas modalidades.

Os vencedores em cada grupo de anos são premiados com R$ 250. A iniciativa concederá um total de R$ 2.500. O valor será dividido entre os primeiros colocados do 1º, 2º e 3º anos; 4º e 5º; 6º e 7º; e 8º e 9º.

As entregas serão realizadas pelos patrocinadores da iniciativa. São parceiros do concurso: loja Maricota, Prudente Fórmulas – Farmácia de Manipulação, as lojas Picida e Sempre Bella Lingerie, Alergoclin, Paulo Motos, escola de idiomas CCAA, Colégio Objetivo e Palácio do Sorvete.

Direcionado a alunos do ensino fundamental de escolas públicas e particulares, o certame cultural manteve pelo terceiro ano consecutivo as inscrições de estudantes da Escola de Educação Especial “Wanderley Bocchi”, mantida pela Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais).

Os trabalhos tiveram de ser produzidos sobre o tema do concurso e entregues no bissemanário até o dia 25 de outubro.

A partir desta semana, os desenhos e redações passaram a ser encaminhados aos jurados. A comissão julgadora é formada por professores e artistas plásticos. No total, nove jurados avaliam os trabalhos.

Na modalidade “redação”, os estudantes puderam escrever em qualquer estilo literário, desde que respeitando o tema do concurso. Já na modalidade “desenho”, os trabalhos tiveram de ser produzidos em papel sulfite, no tamanho A4 (21 cm X 29 cm), em qualquer estilo artístico e seguindo o tema.

Como nos anos anteriores, os desenhos constituíram o maior número de trabalhos inscritos.

O concurso teve preparativos iniciados em agosto. Além dos prêmios, os vencedores terão os trabalhos publicados na edição especial de Natal, que circula no dia 22 de dezembro. Os desenhos e redações serão veiculados em caderno especial, a ser produzido pelo bissemanário.

Mais que ilustrar páginas, o material representa a chance de crianças se destacarem no cenário literário e artístico, desenvolvendo potencialidades. Aos professores, ele rende reconhecimento, uma vez que conta com a colaboração deles para poder acontecer. São os educadores que trabalham, com os estudantes, a temática do concurso dentro de suas respectivas disciplinas.

O regulamento estipulava que os participantes tinham de incluir dados pessoais, como nome, endereço e telefone de contato no verso dos trabalhos.

Também era preciso constar a idade e o ano de estudo do aluno, bem como o nome do professor orientador e do coordenador pedagógico das instituições.

As informações são utilizadas para identificar os estudantes vencedores e para que os trabalhos possam ser separados e julgados de acordo com o ano de estudo.

Curiosamente, muitos educadores não observaram este detalhe nada irrelevante, acabando por inviabilizar parte dos trabalhos, por total falta de condição de se identificar os autores.

Outros tantos – a maioria – a reportagem do jornal conseguiu “salvar”. Para tanto, contatou a direção de diversas instituições de ensino, obtendo as informações necessárias.

Fica o registro, no entanto, de que seria uma pena – e em parte ainda é – o fato de que cabe aos mestres, naturalmente, cuidar de seus pupilos, dando exemplo, inclusive. Nesta oportunidade, de comprometimento e boa-vontade.

Afinal, uma vez que estamos tratando com crianças, cabe aos adultos zelar pelo bem-estar e garantir as oportunidades apresentadas a nossos filhos – e alunos, sendo educadores.

Ainda bem que a maioria dos professores ainda parece entender que essa profissão é muito mais que emprego. Como se diz, é a mais importante de todas, por ser responsável pelo “futuro do país”. Há motivo para maior comprometimento profissional que este?