CARTA ABERTA – Seria piada de mau gosto, mas não é

Lívia A. R. de Oliveira *

Sou gerente comercial do jornal O Progresso de Tatuí, empresa que completará cem anos (se Deus quiser!) em 2022 e que está estabelecida no centro da cidade. Para ajudar, moro, com minha família, na casa ao lado da empresa.

Algumas vezes por mês somos “agraciados”, em nosso quarteirão, com quedas de energia. Às vezes, são pequenas “oscilações” na energia. Nem sei se esse é o termo, já que nós, pobres consumidores leigos, não sabemos os termos corretos.

E nem somos obrigados a saber. O que sabemos é a data exata do vencimento da conta, a qual, se não pagarmos, nos cortam o serviço. E que “serviço”?

Sinceramente, é desanimador conviver com as constates falhas num serviço pelo qual pagamos caro e, infelizmente, não temos sequer a opção de escolha, já que se trata de uma única fornecedora de serviço em nossa cidade.

Só esta semana, em nosso quarteirão, foram duas quedas bruscas de energia. Na quinta-feira, 18, ficamos cinco horas sem o fornecimento do serviço.

Os transtornos foram vários: funcionários sendo dispensados por não poderem trabalhar, criança perdendo horas de aula online e, se não bastasse, prejuízo quando a energia, enfim, retorna. Qual a infeliz surpresa? Ar-condicionado danificado. Sim, mais prejuízo.

Esse não é o primeiro prejuízo que temos de engolir goela abaixo da concessionária.

Tempos atrás, tivemos uma TV danificada numa falha de energia da concessionária. Encaminhamos o laudo de um eletricista, conforme orientação da concessionária, para que os custos do reparo fossem custeados pela fornecedora de energia. Não estávamos pedindo uma TV nova, apesar de ela ter apenas um ano de uso.

No entanto, a resposta da concessionária foi a de que,“naquele dia, não houve queda de energia” que justificasse o ressarcimento. Absurdo!

O prejuízo, novamente, será meu, pois entrar em contato com a Elektro, simplesmente, não vale a pena. Só espero não ter que começar a tirar os equipamentos da tomada antes de dormir, pois não foram nem um, nem dois dias, que acordamos com os aparelhos da TV e da operadora de TV via satélite “desregulados”, por quedas de energia durante a madrugada.

Todas as minhas queixas não são únicas e exclusivas de minha parte. Meus queridos vizinhos amargam da mesma sensação que eu. Um serviço de baixa qualidade e atendimento pior ainda.

E, quando começa a ventar ou chover, meu Deus! Que medo! A sensação que temos é de que os cabos da Elektro são de fios de “cabelo” e irão se romper a qualquer momento, pois as luzes já começam a piscar.

Puxa vida! É infernal pagar por um serviço tão ruim. Só peço um pouco mais de respeito.

* Gerente comercial do jornal O Progresso de Tatuí.