Cadáver de mecânico é encontrado em canavial próximo à rodovia 129

Hyundai Azera foi encontrado em canavial por motorista de caminhão; Polícia Civil investiga o caso (foto: Brunno Vogah)

Um mecânico de 32 anos foi encontrado morto em um canavial no km 27 da rodovia Gladys Bernardes Minhoto (SP-129), que liga Tatuí a Boituva, por volta das 23h30 de terça-feira, 17.

O corpo foi encontrado por um motorista de caminhão canavieiro, próximo a um automóvel Hyundai Azera de cor preta. André Luís Vinci, natural do município de Cotia, estava com três perfurações de projéteis no corpo. Os tiros atingiram a cabeça e o abdômen.

De acordo com a Polícia Civil, a vítima estava desaparecida desde a tarde de terça-feira, quando teria saído para buscar o filho na escola. As investigações iniciais apontam que o crime teria sido premeditado. Vinci teria passagens pela Polícia.

Foram encontrados, no Azera, uma pá e um enxadão novos, o que indicaria a intenção do autor em ocultar o cadáver. Também foram achados R$ 749 em dinheiro, um celular com capa (com temática feminina), dois pendrives, duas baterias de celular e papéis diversos.

Apesar de ter sido encontrado no canavial na SP-129, as investigações iniciais apontam que a morte de Vinci teria ocorrido em outro local.

Profissionais do IC (Instituto de Criminalística) de Itapetininga, dois investigadores da Polícia Civil de Tatuí e o delegado Carlos Augusto Palumbo Del Gallo fizeram vistoria no canavial.

Fragmentos de digitais foram encontrados no carro da vítima. Apesar da pista, por enquanto, não é possível apontar possíveis suspeitos, de acordo com o delegado José Luiz Silveira Teixeira. A comparação entre digitais somente será efetivada quando a investigação indicar algum provável autor do assassinato.

O motorista de caminhão canavieiro, que encontrou o corpo, alertou uma guarnição da Guarda Civil Municipal que passava pelas imediações, em atendimento a outra ocorrência.

Os guardas contataram agentes do plantão da Polícia Civil e isolaram a área para evitar a contaminação e perda de provas. O corpo de Vinci foi levado ao IML (Instituto Médico Legal) de Itapetininga, onde seria submetido a exame necroscópico e complementar. A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar a autoria do crime.