Buscas por garota no rio Tatuí­ terminam e inquérito prossegue

 

Cerca de dez agentes das polícias Civil, Militar, do Corpo de Bombeiros e da Guarda Civil Municipal participaram dos trabalhos de varredura no rio Tatuí para procurar a menina Juliana Soares Conceição. As buscas se estenderam desde a manhã até o início da noite de sexta-feira, 18.

De acordo com o delegado Emanuel dos Santos Françani, titular da Delegacia de Polícia de Tatuí, não foram encontradas novas pistas do desaparecimento de Juliana, ocorrido no dia 6.

“Estamos trabalhando, as investigações continuam, junto às buscas e varreduras. As pessoas são ouvidas aqui, pela nossa equipe e a de Itapetininga”, afirmou.

O delegado acrescentou que a investigação trabalha com a hipótese de que a menina esteja viva e conta com a colaboração da população para encontrá-la.

Na semana passada, as buscas à menina tiveram a colaboração de cães farejadores das Guardas Municipais de Sorocaba e Itu. O faro dos cães levou os grupos de moradores e agentes até um ponto de uma mata ciliar, à margem do rio Tatuí, entre o Jardim Santa Rita de Cássia e o Jardim Rosa Garcia 2.

As investigações sobre o desaparecimento da menina são realizadas em conjunto pela SIG (Setor de Investigações Gerais), de Tatuí, e pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais), de Itapetininga.

A Polícia Civil solicita que moradores que souberem do paradeiro da menina Juliana enviem informações pelos telefones 3251-4402 ou 3251-4240. Os números são da Delegacia de Polícia de Tatuí.

Desaparecimento

O desaparecimento da menina Juliana foi registrado no dia 6, domingo. Segundo a mãe, a garota estava brincando com três irmãos e vizinhos na rua Pedra Ribeiro Abrame, quando sumiu.

As crianças teriam saído para a rua às 17h. Cerca de uma hora depois, a mãe chamou os filhos de volta para casa, porém, apenas três das quatro crianças voltaram.

No momento do desaparecimento, a garota estava utilizando um “top” de cor preta, um “short” vermelho e vestia sandálias brancas. Juliana é magra, tem estatura baixa e cabelos cacheados pintados de loiro.

Na quinta-feira da semana passada, 10, moradores do bairro encontraram restos de roupas queimadas em uma estrada de terra no Queimador. O bairro rural fica próximo à localidade onde a menina mora. Junto aos vestígios, havia um frasco de álcool.

As roupas queimadas foram enviadas ao IC (Instituto de Criminalística), de Itapetininga, que as remeteria à capital paulista. A expectativa é de que o laudo seja emitido até o final do mês.

A perícia pretende comparar o DNA de sangue ou cabelo que forem encontrados nas vestimentas com os da mãe da menina desaparecida.