Bazar de Natal encerra neste sábado vendas de artesanato





Rafael Segato

Público compareceu ‘em peso’ a espaço no Centro Cultural na noite de abertura do bazar do Fundo Social

 

Menos da metade das 3.000 peças de artesanato colocadas à venda pelo Fundo Social de Solidariedade estão disponíveis para compra. A estimativa divulgada na quarta-feira, 18, pela presidente da entidade, primeira-dama Ana Paula Cury Fiuza Coelho, pode não corresponder ao que o público encontrará neste sábado, 21.

Na data, o “Bazar de Natal” encerra as vendas de produtos confeccionados por alunas e voluntárias da instituição no decorrer do ano. Considerado vitrine dos cursos promovidos pela entidade em nove centros de capacitação, o evento apresenta peças como toalhas, guardanapos, capas de almofadas, bolsas (patchwork), jogo americano e caixas para presentes com pintura country.

Os produtos são frutos dos cursos de ajour, macramê, hardanger, ponto xadrez, ponto cruz, vagonite, pintura em tecido e costura (básica e industrial), entre outros.

Este ano, a novidade fica por conta de peças de vestuário. “É uma ação inédita. Nunca tivemos roupas vendendo aqui”, destacou Ana Paula.

A produção das peças ficou a cargo de alunas da “Escola de Moda”, implantada pelo Fundo Social no centro de capacitação do CDHU “Orlando Lisboa de Almeida”.

“As alunas aprenderam a fazer as roupas, confeccionaram, e nós colocamos para vender. Para nós, era um ponto de interrogação, mas acabou sendo bom, e está vendendo superbem”, avaliou a primeira-dama.

De acordo com Ana Paula, além das roupas (blusas, calças e camisas), o bazar tem registrado boas vendas. “Superou nossas expectativas. Em uma semana vendeu mais da metade do que havíamos disponibilizado”, comentou.

A presidente do Fundo Social informou que boa parte das peças havia sido vendida no primeiro dia do bazar. A abertura aconteceu no dia 9, junto com a inauguração da “Vila de Natal” e iluminação do “Pinheirão”, na praça Martinho Guedes. “Muita gente compareceu para ver e comprar”, destacou.

Participaram da cerimônia de abertura, conselheiras, voluntárias e as alunas dos cursos. “O bazar é necessário para mostrar o trabalho das alunas. Muitas delas vieram para ver o que haviam produzido”, argumentou Ana Paula.

Outro aspecto do evento é que ele gera renda para manutenção dos cursos realizados nos centros de capacitação. “Tudo que a gente arrecada aqui, com o evento, nós usamos para comprar mais materiais”, comentou a primeira-dama.

As peças colocadas à venda têm preço inicial em R$ 3. O bazar inclui, ainda, espaço para degustação de pães, bolos e tortas, com receitas que são ensinadas na Padaria Artesanal. A degustação pode ser feita no espaço “Café Cultural”, com entrada pelo bazar, no prédio do Centro Cultural.

Os estudantes Lucas Felipe e Maiara Vera aproveitaram a visita ao bazar para conhecer o café. O casal é natural de Florianópolis, mas está passando férias em Tatuí.

“Estávamos olhando da rua e os produtos nos chamaram a atenção. Daí, resolvemos entrar para conhecer um pouco mais sobre o espaço”, contaram.

Os dois também destacaram a organização e a “hospitalidade” das conselheiras que recepcionam o público no espaço de vendas.

Felipe é aluno do Conservatório de Tatuí e mudou-se para a cidade para estudar percussão sinfônica. Maiara cursa pedagogia na Universidade de Santa Catarina. Com o recesso escolar, os dois decidiram conhecer os espaços culturais do município e aproveitar para adquirir produtos artesanais.

“Nós dois gostamos de coisas feitas à mão, pintadas e bem coloridas. Estamos dando uma olhada nos guardanapos de pano e gostamos muito”, contaram.

O casal visitou o espaço pela primeira vez. “Achei muito bem montado, as peças bem produzidas, em um resultado que gostei de ver”, falou Maiara.

Até este sábado, 21, o Bazar de Natal estará em funcionamento das 9h às 21h.