Da reportagem
O corredor Francisco Valdemir Pereira Azevedo, conhecido como “Ceará”, da equipe “Pé Vermeio”, foi o mais rápido entre os tatuianos que participaram da 96ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, realizada em São Paulo na manhã do dia 31 de dezembro.
O atleta de 47 anos foi o único representante do município a terminar o trajeto de 15 quilômetros em menos de uma hora, com o tempo de 59 minutos e 22 segundos. O desempenho garantiu a ele o 12º lugar na categoria masculina de 45 a 49 anos e o 106ª na classificação geral.
Após o cancelamento da edição de 2020, em virtude da pandemia, a prova recebeu número de inscrições inferior à corrida de 2019. Na atual edição, os organizadores contabilizaram um pouco menos de 16 mil inscritos, enquanto, dois anos antes, recebera mais de 30 mil.
Os participantes foram divididos em 15 categorias masculinas e femininas: de 16 a 17 anos, 18 a 19 anos, 20 a 24, 25 a 29, 30 a 34, 35 a 39, 40 a 44, 45 a 49, 50 a 54, 55 a 59, 60 a 64, 65 a 69, 70 a 74, 75 a 79 e acima de 80 anos, além de 13 categorias especiais, para amputados, cadeirantes e portadores de diferentes deficiências.
Entre os inscritos, mais de 20 atletas tatuianos participaram da principal corrida de rua do país por quatro equipes locais: Pé Vermeio, da Secretaria Municipal de Esporte, Cultura, Turismo, Lazer e Juventude; Evolution Running; CEU Running, do Centro de Artes e Esportes Unificados “Fotógrafo Victor Hugo da Costa Pires”, o CEU das Artes; e Sapatada na Lama.
Dos tatuianos, além de Ceará, outros dois corredores da equipe Pé Vermeio tiveram destaque, ao terminarem entre os cem mais rápidos da respectiva categoria.
Eronides dos Santos, o Nide, foi o 17º mais rápido na categoria masculina de 55 a 59 anos, enquanto Laércio Frudeli, na 50 a 54 anos, ficou com a 79ª posição.
Entre as mulheres representantes da cidade, Malu Soares Vieira, também da Pé Vermeio, terminou na 54ª colocação no grupo 40 a 44 anos, e Ana de Fátima Barros Cheque, na categoria de 65 a 69 anos, com o 72º lugar.
Para o professor Nide, atleta e orientador da Pé Vermeio, os últimos dois anos foram “bastante difíceis”. Segundo ele, devido à pandemia, as corridas de rua, assim como os demais eventos esportivos, pararam por vários meses.
Ele relembra que, no início da pandemia, em março de 2020, quando pesava 79 quilos, decidiu mudar a alimentação e manter os treinamentos dentro de casa. Após sete meses, Nide retomou os treinos na rua, sempre utilizando máscaras de proteção.
Desta forma, em março de 2021, atingiu os 69 quilos e manteve a preparação para a São Silvestre. O atleta de 58 anos disputou a prova pesando 64 quilos e percorreu os 15 quilômetros por ruas da capital paulista em 1 hora, 8 minutos e 14 segundos.
O maior destaque tatuiano recente na São Silvestre foi a corredora Luciana Aparecida da Silva, na edição de número 94 da prova, em 2018 – a primeira vez que ela competiu na principal corrida do Brasil.
Na oportunidade, a tatuiana fechou a disputa feminina na categoria de 40 a 44 anos em segundo lugar, com 1 hora, 10 minutos e 42 segundos, ficando atrás apenas de Evanilda Ruas Novais Ferreira, que correu pela equipe Ultra Esportes e fechou a prova oito segundos antes. Na classificação geral, Luciana obteve a 48ª posição.