Da Redação
No domingo passado, 16, esteve no plantão da Polícia Civil uma atendente de 50 anos, que vive em união estável com um gerente de 60 há quatro anos, na vila Esperança, acusando-o de violência doméstica em Tatuí.
Nesse dia, relata ela no boletim de ocorrência, o companheiro estava embriagado e “ficou bravo” porque ela não estava ajudando-o a tirar coisas do carro.
Posteriormente, a atendente disse estar colocando roupas no varal quando pediu ajuda ao gerente, que se irritou e começou a xingá-la, dizendo, entre outras coisas, “vagabunda, bosta, louca”.
O acusado ainda teria dito ser “obrigação” da vítima lavar as roupas, porque ela era “dependente” dele e trabalhava apenas meio período. Por fim, teria afirmado que a vítima “não prestava para nada”.
A mulher afirma ter reagido ao sujeito, apontando-lhe um dedo e dito: “Não fala assim comigo, você me respeite”. O gerente, nesse momento, teria apertado o braço da atendente, e ela, para se defender, tentou dar um chute nele para se soltar, embora sem conseguir.
O homem, diz ela, ficou mais alterado e começou a agredi-la, dando-lhe tapas, chutes, empurrando-a contra a parede e tentando enforcá-la.
Já na delegacia da PC, dois dias depois do ocorrido, a vítima foi informada sobre as medidas protetivas de urgência que poderia tomar contra o companheiro e as aceitou.
Ainda sustentou já ter sofrido agressões anteriormente, além de ameaças, que terminavam em risos por parte do gerente. Finalmente, registrou não ter onde morar, por conta de a família dela ser de Sorocaba e São Paulo.