Da Redação
Compareceu à Delegacia de Polícia Civil nesta quarta-feira, 17, uma jovem de 29 anos informando ter sido vítima de agressão por parte de quatro mulheres.
Na PC, a vítima informou ter a briga conexão com o falecimento da sogra dela, na semana anterior. No velório, ela e o marido mantiveram “conversas normais com os familiares presentes”, conforme o boletim de ocorrência.
No funeral, o esposo da vítima combinou com uma tia sobre a possibilidade de marcarem um dia para verificarem a casa onde a mãe morava.
Porém, na terça-feira, 16, às 17h30, a vítima afirma que duas tias, a filha de uma delas, mais uma mulher “entraram na casa da sogra e reviraram tudo”. Ela e o marido foram ao local e constataram o fato, mas permaneceram “quietos”, ela declara no boletim.
Ao saírem do imóvel, as quatro mulheres começaram a xingá-los e a acusá-los, inclusive, de serem “assassinos” da mãe.
Duas delas “partiram para cima” da vítima, conforme registra o boletim, desferindo lhe tapas no rosto. Também puxaram os cabelos dela, causando arranhões e hematomas, conforme a minuta médica referida no documento, enquanto a vítima segurava um bebê de um ano.
O marido interveio e conduziu a esposa até a casa deles, localizada quase em frente à moradia da mãe, e voltou ao imóvel para pedir que elas se retirassem. As parentes não quiseram sair e, por esta razão, ele acionou a Polícia Militar, ainda segundo o BO.
Seguindo orientações dos PMs que foram ao local, a vítima registrou o boletim para investigação. Ela declara, no documento, que as agressoras falaram que iriam registrar BO porque haviam “apanhado” dela e do marido, que é policial militar.