à”nibus, filas e vagas são queixas feitas ao conselho





Dificuldade no acesso gratuito a ônibus de transporte, filas prioritárias e desrespeitos relacionados às vagas de estacionamento são queixas frequentes recebidas pelo Conselho Municipal dos Direitos do Idoso.

A informação é de Célia Holtz, membro do órgão e vice-presidente do Lar São Vicente de Paulo. Conforme ela, o conselho vem debatendo constantemente sobre esses problemas.

O principal problema ganhou reportagem publicada por O Progresso na edição de domingo, 13. “Esse é um tema muito complicado. O pessoal não respeita, e temos discutido muito”, falou.

Nas reuniões mensais, os conselheiros colocam à votação assuntos apresentados pela população idosa. Debatem soluções possíveis, por meio de indicação de ações visando à criação de políticas públicas e as conscientizações.

“São levados diversos temas. Um dos que está sendo discutido, no momento, é o desrespeito com relação ao uso de transporte público”, disse Célia.

Conforme ela, as reclamações são de que os motoristas de ônibus que prestam serviço em Tatuí não param em determinados casos para embarque de idosos.

“Sabemos que existe uma cota por ônibus (de número de passageiros acima de 60 anos com direito à gratuidade), mas queremos que ela aumente”, falou Célia.

A conselheira disse, também, que o órgão deverá trabalhar pelo aumento do número de vagas de estacionamentos destinadas aos idosos. Conforme ela, o conselho ainda não tem ideia do total de vagas existentes na cidade.

Entretanto, o órgão deverá solicitar levantamento junto ao Executivo. “Eu não posso adiantar quantas vagas existem, mas posso dizer, com certeza, que elas faltam. E as que existem não estão sendo respeitadas”, adicionou.

Célia também citou que a questão inclui trabalho de educação. A conselheira disse que é preciso que os idosos sejam cadastrados e tenham carteira de identificação.

“O mesmo vale para os deficientes. Eu, por exemplo, quando paro numa vaga de idoso, coloco o meu cartão. É importante que o idoso, ou o deficiente, faça isso para que possa existir uma correta identificação”, argumentou.

Outros direitos cobrados pelo conselho são os relacionados às filas prioritárias nas agências bancárias e nos caixas de supermercado. De acordo com a conselheira, muitos estabelecimentos não respeitam os direitos.

“Acho que só o fato de estarmos reivindicando já é uma conquista. Nós já tivemos muitos avanços, mas tem muitas outras coisas a serem obtidas”, encerrou.