Um nome que está na mídia, não necessariamente de maneira agradável, e sim mostrando as mazelas de uma sociedade conturbada e violenta, onde os inocentes e pagadores de tributos e impostos altíssimos se sentem abandonados e desprotegidos, numa nuvem crescente de desmandos, incapacidade, corrupção e, o pior, impunidade.
O Amarildo aqui citado merece todo o nosso respeito, não somente pelo que foi como atleta de futebol, mas pelo que disse na festa de premiação da Fifa, dando uma lição de cidadania, esportividade e comportamento ao mundo futebolístico, referindo-se às ditas torcidas de futebol que insistem em se mostrar à margem das leis com a complacência das autoridades benevolentes.
Se Amarildo substituiu, com louvor, o gênio Pelé na Copa de 1962, neste quesito Amarildo também o substituiu para mostrar a sua indignação com os tristes fatos, com o silêncio do rei do futebol, lamentavelmente. O que vimos foi que, depois de 52 anos, Amarildo ainda continua a substituir Pelé.
A foto autografada mostra a equipe brasileira bicampeã no Chile, onde Garrincha e Amarildo foram destaques. Em pé: Djalma Santos, Zito, Gilmar, Zózimo, Nilton Santos e Mauro. Agachados: Garrincha, Didi, Vavá, Amarildo e Zagalo. Grandes histórias e surpresas do futebol. Parabéns, Amarildo, pela sua autenticidade, descomprometimento e seriedade.
NOTA: As fotos são do arquivo pessoal do autor, que data de 50 anos. Ele, como colecionador e historiador do futebol, mantém um acervo não somente de fotos, mas de figurinhas, álbuns, revistas, recortes e dados importantes e registros inéditos e curiosos do futebol, sem nenhuma relação como os sites que proliferam sobre o assunto na rede de computadores da atualidade