“As sementes da vida precisam ser semeadas com paz e amor, e assim, poder gerar o alimento que precisamos para viver. Viver com alegria, coragem e determinação de seguir adiante. Viver o presente com sabedoria e plenitude para que o ontem seja um sonho de felicidade e cada amanhã uma visão de esperança”.
A Espera do Natal!
Já começaram as entrevistas de rua sobre o Natal. É interessante como as pessoas, apesar de viverem já há tanto tempo sobre esta terra e passado muitos natais, continuam a responder as mesmas coisas! – O que você acha do Natal?
– É a época mais linda do ano, porque a gente pode ficar em casa e descansar.
– É o tempo que representa a união da família.
– É festa por causa do ano novo que vem chegando.
– É o momento para gente conseguir agradar a pessoa amada com presentes.
– É a integração com a natureza.
– É momento para reflexão. Temos que pensar em tudo que fizemos e não fizemos durante o ano.
– Para mim não significa coisa alguma.
Frases como estas revelam o vazio interior das pessoas. É muito mais fácil encontrar no Natal uma oportunidade para esquecer o dia-a-dia, justamente porque este revela o quanto às pessoas estão correndo atrás das coisas passageiras.
O Natal tem sido destorcido e seu verdadeiro espírito esquecido. Suas bases e origens foram relegadas a um segundo plano.
Anos atrás a revista Time publicou um artigo mostrando a diferença de ênfases na celebração de Natal, existente entre os dias atuais e a prática de algumas décadas passadas.
Diz a revista que antigamente se pensava, nesta época, no relacionamento do homem para com Deus; enquanto que agora, pensa-se em termos do relacionamento do homem para com os outros homens.
O ponto focal da história de Natal foi esquecido e este fato é refletido nas decorações e “slogans” natalinos da atualidade. Que melhor exemplo para isto do que os cartões que dizem apenas: “Boas Festas”.
Em Gálatas 4.4,5 nós lemos: “Mas vindo à plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para reunir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos”.
Este é o propósito real do Natal. As canções, a mercantilização e mesmo o sentimentalismo fora do Cristo, que são sinônimos desta estação, tendem a obscurecer o significado da data do nascimento do menino da manjedoura.
O Natal é mais do que um tributo à infância ou às mães; é mais do que um curto espasmo de generosidade e de bondade; é mais do que um incentivo ao comércio e ao lucro; não é meramente uma ocasião para comidas e bebidas, festas e alegrias vazias.
É possível nos envolvermos tanto com o papel, os invólucros, as fitas e os cordões, que chegamos a perder o presente real.
Naquele dia incrível a humanidade começaria a ver o rosto de Deus, descrita na Bíblia em Colossensses (1:15). (O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação).
Em João 1:18 diz que Deus nunca foi visto por alguém, mas Jesus o revelou. Não há festa grande o suficiente para comemorar este dia. Não cabe no entendimento humano a grandeza do Natal. Deus se fazendo um de nós.
Agora, quando falo com Deus, não estou me aproximando de uma divindade inacessível, insensível e intocável. Posso me aproximar de Deus porque ele me amou primeiro, e me compreendeu perfeitamente. Mas o Natal era apenas o começo.
Aquele que nasceu na manjedoura, o centro do Natal, veio para dar o verdadeiro brilho para a sua existência.
Temos que ser qual a manjedoura, como um berço para embalar a presença de Deus no mundo. Como portadores das boas novas, somos os instrumentos que anunciam a verdadeira esperança, pois, “um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9.6).
Nos próximos trinta e três anos, Jesus viveria, amaria as pessoas, andaria no meio delas, veria as tragédias e inconsistências do ser humano, seria tentado como nós, mas sem pecado e, por fim, se entregaria como cordeiro para o sacrifício que transformaria o destino eterno de todo aquele que cresse nele.
O Natal traz muitas coisas belas e agradáveis, mas nada se compara a conhecer o Jesus do Natal no coração e experimentar a sua paz e a promessa de sua presença todos os dias.