Da redação
O universo caipira é apresentado em espetáculo da Nossa Trupe Teatral programado para acontecer no próximo dia 29, um domingo. A peça “Treis Causo e o Resto é Prosa” será encenada a partir das 19h no CEU (Centro de Artes e Esportes Unificados) “Fotógrafo Victor Hugo da Costa Pires”, o CEU das Artes.
A montagem tem 45 minutos, classificação indicativa livre e propõe um “mergulho no mundo caipira”, com lembranças, causos e costumes que integram o imaginário popular de cidades brasileiras. A direção é de Jaime Pinheiro, que também assina a cenografia e atuou na consultoria.
O enredo se desenvolve em uma pequena venda, onde Tonho (dono do estabelecimento), Dito (benzedeiro da vila) e Zé (tocador de viola) jogam conversa fora enquanto aguardam a chegada do caminhão de leite.
Nesse tempo, diversos assuntos vão ganhando espaço, desde o benzimento de animais até histórias de folclore, sorte e amor.
A apresentação propõe aos espectadores “um convite para conhecer e se encantar com a beleza e a simplicidade de uma tradição cultural tipicamente interiorana, na qual estão fincadas muitas das raízes históricas de Tatuí e região”.
A criação é dos atores João Fabbro, Rodrigo Cassiano da Costa e Thiago Leite, que encenam a peça e formam o grupo teatral, sediado em Tatuí desde 2011.
“Treis Causo e o Resto é Prosa” recebeu recursos da LAB (Lei Aldir Blanc), por meio do edital de cultura 02/2021, e tem apoio cultural da prefeitura. A apresentação no CEU das Artes é na rua Ana Rosa Monteiro, 475, vila Santa Helena.
A Nossa Trupe trabalha com o eixo de investigação de processos de criação teatral fundamentados no ofício do ator. O corpo teatral tem verticalizado as pesquisas em áreas do conhecimento artístico, como a linguagem do palhaço, a relação corpo e voz e os processos vinculados à pedagogia do “fazer teatral”.
No material de divulgação do espetáculo, a trupe explica crer que “as práticas artísticas de criação e pesquisa, como microespaços de reflexão sobre questões latentes na sociedade contemporânea, emergem da trajetória e do anseio por um modo de fazer artesanal, que busca ampliar a compreensão frente a princípios referentes ao trabalho do ator e a relação entre vida/obra/arte”.
É nessa trajetória que nascem “Seu Bonanza”, “Presentes Memórias de Kaspar Hauser”, “O Pastelão e a Torta” e “A Incomum Arte de Não Prestar pra Nada”.