Tricolor igual ao São Paulo F. C., era a sensação daqueles anos 1960. Fez uma campanha brilhante na segunda divisão de profissionais e, na final, ganhou do Paulista de Jundiaí, sendo a campeã com direto ao acesso à primeira divisão. Todavia, o grande sonho era a divisão especial, que reunia a nata dos clubes paulistas.
Com um bom elenco de jogadores, a Associação Prudentina de Esportes Atléticos utilizou jogadores experientes e jovens, promessas para ganhar novamente. E, desta vez, estava na elite do futebol paulista.
Nas finais, numa série de três partidas, conseguiu vantagem sobre a Ponte Preta de Campinas, num jogo extra no Pacaembu, no dia 5 de novembro de 1961. Trata-se de um fato histórico para a cidade de Presidente Prudente, em São Paulo, que fez muita festa para recepcionar seus heróis e comemorar o título.
A foto mostra a equipe numa de suas partidas no seu estádio “Felix Ribeiro Marcondes”. Na janela, o agora tatuiano Claudio Alves de Lima, que fazia parte do elenco de jovens promessas da equipe tricolor nestas campanhas.
Ele recorda, com alegria, destas conquistas e das grandes jornadas. Principalmente, da surpreendente goleada que a equipe impôs no Palmeiras no dia 18 de julho de 1965, quando fez 4 a 0 com muita facilidade.
A Prudentina acabou rebaixada em 1967, e logo depois encerrou suas atividades com o futebol profissional, mas deixou grandes lembranças para o futebol paulista. De lá saíram atletas conhecidos. Entre eles: Modesto, zagueiro do Santos; Ademar Pantera; Claudio Garcia e o goleiro Glauco. Este último, jogou no tricolor paulista. Grandes recordações. Histórias do futebol.
NOTA: As fotos são do arquivo pessoal do autor, que data de 50 anos. Ele, como colecionador e historiador do futebol, mantém um acervo não somente de fotos, mas de figurinhas, álbuns, revistas, recortes e dados importantes e registros inéditos e curiosos do futebol, sem nenhuma relação como os sites que proliferam sobre o assunto na rede de computadores da atualidade