Da redação
O lutador Ariston França, enfim, retornará ao octógono para um combate, nesta semana. O tatuiano competirá na quarta edição do evento MMA Grand Prix, a ser realizado na quinta-feira, 14, em Paris, na França.
A competição ocorrerá no Cirque d’Hiver Bouglione, das 11h30 às 19h (horário de Brasília) e contará com seis lutas. França enfrentará o francês Alioune Nahaye, do Time Obyfight, em busca do cinturão peso-pena do evento.
França divulgou oficialmente a participação dele no MMA Grand Prix na semana passada, em publicação nas redes sociais. Com auxílio de patrocinadores, ele deixou Tatuí e embarcou à Europa no domingo, 10, chegando ao destino no dia seguinte.
Ao todo, o lutador tatuiano, de 29 anos, possui cartel com 16 lutas, sendo dez vitórias e seis derrotas. Entre os triunfos, França venceu quatro combates por nocaute, cinco por finalizações e uma por decisão dos juízes.
Já o adversário francês, de 30 anos, em 12 combates na carreira, também alcançou dez vitórias e perdeu duas vezes. Nas lutas em que saiu vencedor, Nahaye venceu seis por nocaute e quatro por finalizações.
França voltará a lutar profissionalmente após quase dois anos. Na luta anterior, ele acabou derrotado pelo norte-americano Aaron Philips, dia 7 de novembro de 2019. Em 2014, o adversário de França foi contratado pelo UFC (Ultimate Fighting Championship), mas deixou a franquia após duas derrotas.
Em decorrência da pandemia, o tatuiano encerrou 2020 sem ter participado de nenhum combate. Ele seria uma das atrações do “TSC” (The Scorpion Challenger), em Assunção, no Paraguai, em dezembro do ano passado. França enfrentaria o paraguaio Camilo Fernandez, em combate válido pela categoria peso-pena.
A viagem do tatuiano ao Paraguai aconteceria três dias antes do evento, com tempo hábil para a chegada, ambientação no país vizinho e pesagem oficial, tradicionalmente realizada na véspera dos combates.
Entretanto, o retrocesso da região de Sorocaba (a qual inclui Tatuí) da fase verde para a amarela no Plano São Paulo e o cenário da pandemia nos dois países geraram o cancelamento da luta.
De acordo com França, ele não seria liberado a tempo de lutar no Paraguai, além de correr risco de ser obrigado a permanecer 14 dias em quarentena, após participar do evento esportivo. “Isso inviabilizou a nossa ida”, apontou, na oportunidade.