Mesmo tendo três goleiros disputando a posição (Sergio Valentim, Vanderley e Pascoalim), o São Paulo foi buscar na Ponte Preta por 250 mil cruzeiros, a moeda da época, em agosto de 1973.
Paulista da cidade de Garça, Waldir Peres chegou ao tricolor e logo virou titular. Sergio ou “São Sérgio”, chamado de milagreiro temperamental, um dia ofendeu a torcida e perdeu espaço. Foi afastado e negociado com o Corinthians. Vanderley foi para o América do Rio, e Pascoalim voltou ao Botafogo de Ribeirão Preto.
Waldir era o recordista de partidas pelo clube (611 jogos) até o surgimento de Rogério Ceni. Ganhou títulos como o Brasileiro de 1977 e os Paulistas de 1975, 1980 e 1981. Disputou três copas, em 1974, 1978 e 1982. Essa, como titular.
Esteve, depois, no Corinthians, Guarani, Portuguesa de Desportos e América Carioca. Tornou-se treinador.
A foto mostra o tricolor no estádio “Brinco de Ouro da Princesa”, no dia 15 de fevereiro de 1976, pela taça “Governador do Estado”. Vitória tranquila sob o comando de José Poy: São Paulo 4 (Ademir, Muricy fazendo dois e Piau que entrou no lugar de Zé Carlos Serrão) a 1 Guarani (Zenon).
Em pé: Gilberto, Nelsinho, Paranhos, Chicão, Waldir Peres e Arlindo. Agachados: Terto, Muricy, Serginho, Ademir e Zé Carlos Serrão. Grandes craques, grandes jogos, recordação constante.
NOTA: As fotos são do arquivo pessoal do autor, que data de 50 anos. Ele, como colecionador e historiador do futebol, mantém um acervo não somente de fotos, mas de figurinhas, álbuns, revistas, recortes e dados importantes e registros inéditos e curiosos do futebol, sem nenhuma relação como os sites que proliferam sobre o assunto na rede de computadores da atualidade
