Da redação
A jovem Karine de Freitas Moraes, de 21 anos, faleceu na manhã de terça-feira, 11, 14 dias após ter mais de 60% do corpo queimado. Ela estava internada, em estado grave, no Hospital do Tatuapé, em São Paulo.
De acordo com o boletim de ocorrência de comunicação do falecimento, registrado pelo pai de Karine no 52º Distrito Policial, no Parque São Jorge, na capital paulista, a filha dele foi transferida da Santa Casa de Misericórdia ao hospital paulistano, no início da noite do dia 30 de julho, permanecendo 12 dias internada no local até o falecimento.
O companheiro dela, o ajudante de caminhoneiro Everton Reinaldo Vaz, de 30 anos, é acusado de jogar álcool e, em seguida, atear fogo no corpo da jovem. Ele foi preso pela Guarda Civil Municipal na noite do dia 28 de julho, na área central, por tentativa de homicídio e violência doméstica.
Segundo a GCM, profissionais do Pronto-Socorro Municipal “Erasmo Peixoto” acionaram a corporação informando que haviam acabado de receber uma mulher no hospital com pelo menos 60% do corpo queimado.
No PS, os guardas conversaram com a vítima e ela relatou que estava na casa com o companheiro, consumindo bebida alcoólica, quando começaram a discutir. Segundo a vítima, o homem queria dinheiro para comprar drogas e ela não tinha.
A mulher ainda disse à GCM que Vaz “ficou bravo”, pegou um frasco de álcool, arremessou no corpo dela e acendeu o isqueiro. Conforme a GCM, as chamas atingiram toda a parte superior do corpo da vítima (rosto, troco, braços e cabelo).
Com as informações, viaturas da GCM foram até a casa do casal e abordaram o acusado em frente ao imóvel. Ele foi conduzido até o PS, pois também apresentava queimaduras nas mãos e nos braços, e, posteriormente, à Delegacia Central, onde ficou à disposição da Justiça.