Da assessoria da MF Press Global
A pandemia do novo coronavírus estabeleceu um novo normal nas vidas de muitas pessoas, de todas as esferas sociais e históricos profissionais, mas também trouxe questionamentos sobre o papel da fé e da religião neste momento, em que muitos receiam sair de suas casas diante da ameaça de contaminação.
O escritor e pastor Antonio Junior, dono do maior canal de mensagens cristãs do YouTube mundial, com quase cinco milhões de inscritos, aponta como a pandemia da covid-19 trouxe consigo não apenas a doença, mas também uma oportunidade de aprendermos lições valiosas: “Em momentos como estes, de incertezas e dificuldades, encontramos respostas através das lições que aprendemos através de tudo que estamos vivendo. O novo coronavírus é uma ameaça real e não faz distinção de raça, credo religioso ou condição social, o que nos faz refletir mais na nossa condição humana, do quanto precisamos de Deus e até mesmo no quanto somos pequenos diante de circunstâncias como estas.”
Acompanhe as sete lições apontadas pelo pastor Antonio Junior que estamos aprendendo durante a pandemia:
- A internetnão é a vilã
Durante muitos anos, pessoas que cresceram dentro de uma linha de pensamento mais tradicional, viam o avanço da tecnologia com maus olhos. No entanto, a pandemia está nos mostrando que, na verdade, ela é uma grande ferramenta e uma aliada.
A quarentena e toda a situação de isolamento social têm sido extremamente educativas, em especial para pastores e líderes, que estão percebendo que há um novo normal e que se não usarem a internet de maneira apropriada, poderão ter uma redução significativa no número de pessoas em suas congregações, dadas as novas regras de convivência.
- Templos vazios,lares cheios
Esse vírus foi um grande desafio para aqueles pastores e líderes religiosos que só estavam preocupados com ganhos financeiros, assim como charlatões que prometem curas e milagres de forma irresponsável, e que agora, estão sendo desmascarados.
Aprendemos com a pandemia que a igreja somos nós e não as instituições e os prédios que as comportam, e que onde estiverem dois ou três reunidos em nome do Senhor, Deus está presente com eles, ainda que via streaming.
- Menos consumismo, mais reflexão
Fechamos as portas dos comércios e abrimos as portas para a reflexão. O consumismo desenfreado teve que parar durante a pandemia, quando muitos de nós percebemos que não precisávamos de sacolas de compras abarrotadas durante uma visita ao shopping center para sermos felizes.
A pandemia nos ensinou que precisamos de muito menos do que pensávamos para viver uma vida plena.
- Somos finitose limitados
O novo coronavírus nos lembra que não somos tão fortes assim, que somos mortais, finitos e frágeis, e que o fato de termos uma fé não nos torna imbatíveis perante a ameaça da pandemia. Afinal, não devemos tentar a Deus nos colocando na linha de frente do perigo, e sim sermos prudentes.
- Não existem salvadores da pátria
A pandemia nos ensina que não há um político sequer que tenha todas as respostas aos nossos problemas e que não devemos idolatrar nenhum deles, muito menos depositar neles todas as nossas esperanças, seja quem for.
Nenhum deles pode trazer a solução que precisamos e alguns até falham em apresentar medidas e orientações que se mostram totalmente equivocadas, conduzindo milhões ao erro.
Neste momento em que até mesmo os especialistas não nos podem dizer com precisão o caminho a seguir, somos desafiados a confiar em Deus totalmente.
- Não estamos tão seguros
A pandemia nos ensinou que o mercado não é estável nem capaz de se regular sozinho diante de situações nos momentos de maior crise econômica. Sistemas políticos e financeiros entraram em colapso e muitos não foram capazes de prover auxílio e respostas à população. Afinal, nosso sistema capitalista também é falho.
- A solidão eo silêncio
Acredito que em meio à dor e a solidão, Deus pode nos ensinar valiosas lições. Quando calamos a voz da correria e dos afazeres, abrimos espaço para deixar Deus falar e ouvirmos sua voz dentro de nós. Muitas pessoas se voltaram mais para a fé, à leitura da Bíblia e à oração neste período de tribulação.