Cristiane C. Victorino *
Estamos na porta da segunda década do século 21, vivemos no futuro. Assim como a física esteve para o século passado, este é o século da psicologia e das terapias integrativas.
Este século é multifacetado. De um lado temos a tecnologia avançada, a rapidez da informação, acessibilidade em todos os sentidos, a pressa e a pressão, a alta competitividade com as gerações que já “nasceram com o celular na mão e online, usando o wi-fi da maternidade”.
De repente estávamos frente às redes sociais vendo e sendo vistos, nos sentindo à vontade para falar e mostrar a que viemos sem nenhum escrúpulo, exibindo nosso “eu” e conhecendo o outro a quem julgávamos conhecer tão bem.
Agora, pare e pense: estávamos preparados pra isto? Estávamos preparados para deixar a sala de visitas vazia? Para deixar de nos abraçar, nos encontrar e conhecer usando apenas nossos sentidos, visão, audição, tato e olfato?
Este despreparo gerou quase um desamparo. Se, por um lado o mundo mudou, as relações mudaram, nosso corpo ainda permanece igual. E então perdemos o foco, porque vieram as tempestades, os eclipses, os fenômenos que assustavam o homem das cavernas, porém com outros nomes, como “violência urbana, excesso de trabalho, redes sociais, curtidas, visualizações…
E daí nossos pensamentos e medos e anseios. Como nosso corpo reage? Ansiedade exacerbada avassaladora, então se fomos capazes de ir à Lua, de entender o buraco negro no espaço, também somos capazes de criar doenças e doenças emocionais, ansiedade generalizada, síndrome do pânico, depressão, distúrbios de sono, falta de iniciativa e etcs.
Nós psicólogos estudamos muito a mente humana e muitos anos sem parar. A Criação Divina é infinita, estudamos as relações, as neuroses, as defesas e se o paciente precisa sair de uma crise emocional aguda, a psicoterapia breve pode ser o que ele está buscando, e ainda se associarmos aos florais, à cromoterapia, ao reiki, com a finalidade de alimentar a energia vital.
Muitas vezes usamos a hipnose. Com ela o paciente consegue acessar informações no seu cérebro que podem ajudá-lo a controlar suas emoções e utilizar seus poderes internos para enfrentar seus conflitos. “Cada pessoa cria seu próprio processo de cura”.
A psicoterapia breve é um tratamento psicológico que tem foco e tempo determinado. A atenção recai sobre a queixa do paciente. Diferente da psicanálise, onde a postura do analista é mais neutra e passiva, na psicoterapia breve o psicólogo se expressa mais com maior número de intervenções, sendo indicada às pessoas que precisam de um atendimento mais focalizado na sua problemática atual. Por se tratar de uma modalidade com duração reduzida ela também é mais acessível financeiramente.
Sinto-me privilegiada por ser psicóloga no século XXI, e mais ainda por estar trabalhando com o que acredito; que o ano de 2020 será um marco para a psicologia.
* Psicóloga