Nesta edição da Feira do Doce, de sábado, 6, até terça-feira, 9, a prefeitura montou um “circuito cultural” para o público acompanhar, particularmente no Museu Histórico “Paulo Setúbal” e na “Feira de Artesanato”, ao lado do equipamento cultural.
De acordo com o diretor do Departamento Municipal de Cultura e gestor do museu, Rogério Vianna, a presença do público foi bastante intensa no museu e na feira.
Segundo ele, muitas pessoas visitaram a mostra fotográfica “Douceur Illustrée” (“doçura ilustrada”), de Débora Holtz, aberta no início do mês passado e que segue exposta até o próximo domingo, 21.
Na abertura da exposição, Vianna havia afirmado que a data de inauguração da mostra era proposital e que estava agendada desde o ano passado. O diretor revelou que havia dúvida se a exposição seria aberta em maio ou junho, mas a opção se deu por ser exatamente no mês da Feira do Doce.
“Os visitantes que vierem para a Feira do Doce poderão conhecer a Feira de Artesanato e o próprio museu com a exposição da Débora. Eles terão um circuito turístico para fazer na cidade”, apontou, na oportunidade.
Conforme ele, o circuito cultural foi um grande sucesso e acentuou a importância de os equipamentos turísticos estarem funcionando, principalmente durante a Feira do Doce.
Vianna informou que mais de 1.800 atendimentos foram realizados durante os quatro dias. Segundo ele, houve visitantes de inúmeras cidades da região, de outros estados e de outros países, como França, Angola e Alemanha.
Apesar do nome, a Feira do Doce também proporciona outras opções de lazer ao público. Como de costume, durante os quatro dias do evento, aconteceu o tradicional Festival Capital da Música “Maestro Antônio Carlos Neves Campos”.
Neste ano, a programação musical teve presença de grupos de rock, jazz, blues, MPB, música clássica, pop, samba e, também, do universo infantil, com apresentações de teatro.
Conforme o secretário municipal do Esporte, Cultura, Turismo, Lazer e Juventude, Cassiano Sinisgalli, a ideia de juntar o Festival de Música com a feira surgiu para reaproveitar as estruturas que já estão montadas e ainda ter mais um atrativo para a festa.
“Aproveitamos para englobar os dois eventos em um só, e casou muito bem. Os doceiros também foram favoráveis à ideia”, garantiu.
Conforme o secretário explicou, o evento foi aberto com música, às 10h, e seguiu até às 22h, nos quatro dias, com pequenos intervalos, apenas para a troca das bandas e grupos musicais. “Os grupos foram diversificados, para agradar a todos os públicos, com repertórios do erudito ao popular”, completou.
No total, 24 formatos de grupos musicais dos mais variados gêneros integraram o evento. As apresentações tiveram início às 11h de sábado, 6, com a Big Band do Conservatório de Tatuí e seguiu com as demais atrações.
O programa foi definido pela associação, em reuniões mediadas por Sinisgalli. Há mais de dois meses, ele participou de encontros para viabilizar a realização do evento, somando colaborações diversas.
O secretário reforçou que, tanto a feira quanto o festival, servem para ajudar a divulgar as outras atrações do município. Ele lembra que Tatuí busca investir na divulgação dos espaços turísticos, por conta da elevação a MIT (município de interesse turístico).
A meta era aumentar a circulação de visitantes, focando no crescimento da arrecadação e para atender aos requisitos impostos pelo convênio. O governo do estado deve avaliar, a cada três anos, se os municípios atendidos pelo MIT estão seguindo as recomendações, para continuarem a receber os recursos.
“A Feira do Doce traz o Festival de Música, deixando esse espaço ainda mais agradável e dando a dimensão necessária ao título que recebemos de Capital da Música”, afirmou a prefeita Maria José Vieira de Camargo.
Ary Araújo Júnior, diretor executivo do Conservatório Dramático e Musical “Doutor Carlos de Campos”, ressaltou ser “um prazer, mais uma vez, poder participar e abrilhantar a Feira do Doce”.
Segundo ele, por se tratar de uma das maiores feiras do estado de São Paulo, “nada mais justo de que o Conservatório de Tatuí estar presente e junto dessa realização”.
“Não tenha dúvida de que, além de prestigiar o evento, divulga a própria imagem do Conservatório. Poder levar a música e as atividades do Conservatório para todos os lugares é o ideal para nós”, declarou Araújo Júnior.
De acordo com Vianna, Tatuí uniu os patrimônios culturais em um único evento e reforçou os títulos que possui, o que garantiu um grande sucesso.
“Sendo a ‘Terra dos Doces Caseiros’, a feira fortalece esse sentimento, assim como o festival, reforçando o título ‘Capital da Música’ e ‘Cidade Ternura’, pois nesses quatros dias recebemos turistas de diversas cidades e países com muito carinho”, finalizou Vianna.