Um casal foi preso na manhã de domingo, 5, acusado de tentativa de latrocínio, incêndio e ocultação de provas na vila Angélica. Os dois são suspeitos de ter dopado um mecânico e jogado o corpo da vítima no rio Sorocaba.
De acordo com a Polícia Militar, uma equipe recebeu informações de uma ocorrência de roubo no qual a vítima teria sido amarrada, drogada e arremessada no Rio Sorocaba (ponte Iperó-Boituva), enquanto criminosos teriam fugido, levando o carro (GM Meriva), celular, carteira, dinheiro, cartões e documentos da vítima.
Conforme o boletim de ocorrência, o mecânico, residente em Cesário Lange, havia conhecido uma garota de programa por meio de rede social e veio até a vila Angélica, durante a madrugada, para encontrá-la.
Ainda segundo a PM, depois de buscar a mulher, a vítima teria ido até uma loja de conveniência, a pedido dela, para comprar um suco. Os dois teriam ido à casa da vítima em Cesário Lange e, após manterem relações sexuais, a mulher teria oferecido o suco para o mecânico. Ele teria recusado, a princípio, porém, após insistência, teria tomado o líquido.
Em seguida, o homem subiu no carro, acompanhado da mulher, para levá-la de volta à casa dela em Tatuí. Conforme relatado, no trajeto, o homem teria começado a sentir sonolência e taquicardia e, ao chegar à residência da garota de programa, acabou desmaiando. Ao acordar, a vítima já estaria no porta-malas do próprio carro, com as mãos amarradas com uma corda.
A vítima relatou que, nesse momento, conseguiu se livrar da corda. Contudo, logo em seguida, o porta-malas do carro foi aberto por um homem, que o tirou do veículo e o arremessou da ponte do rio Sorocaba. O mecânico teria conseguido nadar até à margem e, após sair da água, acionou a PM.
Com as informações passadas por ele, uma equipe militar conseguiu levantar o perfil da mulher através de rede social e foi até a casa da suspeita, na vila Angélica.
No imóvel, os agentes encontraram documentos da vítima, cartões bancários e R$ 189 em dinheiro, além de peças automotivas que teriam sido retiradas do carro da vítima.
Ainda de acordo com a polícia, o veículo foi encontrado queimado no residencial Astória. Em patrulhamento pelo bairro, uma equipe teria suspeitado de um homem que apresentava queimaduras pelo corpo.
Questionado, o suspeito teria confessado o crime, afirmando que as queimaduras ocorreram no momento em que ele ateou fogo no veículo da vítima, com o intuito de ocultar vestígios.
Os acusados, Alex Rodrigues, 31, e Gláucia Aparecida Mota Ramos, 25, foram encaminhados à Delegacia Central, onde permaneceram à disposição da Justiça. O casal deverá responder por tentativa de latrocínio, incêndio e fraude processual.
Comentários estão fechados.