Folhas douradas,
salpicadas de ferrugem,
vão caindo, caindo, vagarosamente
sobre o calçamento da bela praça.
Nos braços do vento calmo
elas se despedem silenciosamente
dos galhos onde nasceram e viveram.
A calçada se transforma
em uma graciosa alfombra de folhas secas.
E eu sigo caminhando sozinho,
apreciando, com ternura e emoção,
o inefável espetáculo das folhas
flutuando ao meu redor
como que dançando a valsa de outono
na doce poesia do entardecer…