Uma pane no motor de um avião ultraleve forçou o piloto a pousar em um terreno vazio, na vila Angélica, na tarde de sexta-feira, 1º. A aeronave saiu do aeroclube de Tatuí ocupada pelo piloto e um passageiro e fazia um voo pela região do clube no momento do acidente.
De acordo com o piloto (que não quis se identificar), o ultraleve decolou por volta das 11h40 e, em poucos minutos de voo, apresentou falhas no motor, o que obrigou o pouso de emergência na área. Ao bater no solo, o avião teve a parte frontal parcialmente destruída. “Só teve prejuízo material e o susto, mais nada”, disse o piloto.
Cerca de quatro horas após o acidente, o proprietário da aeronave, Jeovan Pereira de Alencar, o piloto e guardas civis municipais aguardavam uma equipe do órgão fiscalizador, o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), para poder liberar o avião e guinchá-lo.
Segundo Alencar, o órgão faz uma estatística de quantos acidentes aconteceram no Brasil e investiga as causas. “Eles vão ver que teve o acidente, que a aeronave fez um pouso forçado e quebrou. Aí, depois, eles vão falar para mim: agora, você vê o que quer fazer com o avião, se vai mandar arrumar ou se vai vender as partes”, explicou.
“Neste caso, o próprio fabricante do avião já informou que ele pode ser arrumado. É só trocar a fuselagem. Depois que ele estiver íntegro novamente, começarão os testes para autorizar novas decolagens com segurança”, comentou.
Alencar possui uma escola de formação de pilotos comerciais em Tatuí e tinha adquirido o avião havia cerca de 20 dias. A aeronave, de uso particular do proprietário, estava em processo de transferência e, somente no futuro, seria usada pela unidade.