A Defesa Civil terá novo coordenador a partir do mês que vem. Adriano Henrique Moreira, que já foi comandante da Guarda Civil Municipal, deverá assumir o posto em fevereiro, conforme informou o atual responsável. João Batista Alves Floriano deixará o cargo por conta de aposentadoria.
“Permaneço até o dia 31 deste mês, e, com a minha saída, a estrutura da Defesa Civil fica mantida, até porque a prefeita (Maria José Vieira de Camargo) tem feito um excelente trabalho no que diz respeito ao órgão”, declarou.
Floriano ocupa as funções de coordenador e adjunto da DC. Ele explicou que, com a saída, a Prefeitura poderá optar por nomear duas pessoas para os cargos ou indicar apenas uma. “A decisão fica a cargo do setor administrativo”, informou.
Segundo o representante, os cargos têm obrigações distintas, sendo um voltado para a área da escrituração (o de adjunto) e outro para determinar ações (coordenador). Ambas as funções contam com assessoramento do gabinete de governo, incluindo todos os secretários municipais que integram a Comdec (Coordenadoria Municipal de Defesa Civil) juntamente com a prefeita.
Floriano deixará a Defesa Civil municipal após 11 anos e dez meses na função. Ele ingressou no órgão em 2006, a convite do então tenente Miguel Ângelo de Campos. A DC havia sido reestruturada um ano antes, em 2005, no primeiro ano de gestão do então prefeito Luiz Gonzaga Vieira de Camargo.
Desde então, a ocorrência que exigiu maior mobilização do órgão foi a enchente no distrito de Americana no ano de 2007. “Ficamos 15 dias com água no teto das casas. Sem dúvida nenhuma, essa foi a ocorrência de maior vulto”, lembrou.
Floriano conta que a situação exigiu preparo da equipe e permitiu um “amadurecimento”. A partir da inundação e com apoio dos moradores, a DC criou o Nudec (Núcleo Comunitário de Defesa Civil), responsável por monitorar o nível dos rios Sorocaba e Tatuí. Os cursos d’água se encontram no bairro.
Para o atual coordenador, tanto o Nudec como outros grupos comunitários devem continuar a receber atenção. Floriano destacou que, além de experiência no tocante às normas, o próximo responsável deve “conquistar as comunidades”.
Segundo ele, para que a DC possa dar o atendimento esperado, precisa manter a confiança dos moradores. “Temos um período de calmaria em boa parte do ano, mas há momentos em que somos exigidos e precisamos estar prontos para o socorro. E aí a confiança da população é fundamental”, argumentou.
Segundo ele, o socorro ao distrito de Americana, em 2007 é exemplo do que pode ser realizado quando há empatia. Floriano disse que a comunidade colaborou com o órgão por entender que poderia acreditar nos membros.