Uma história atual que transmite “valores sustentáveis e respeito às diferenças sociais e raciais de cada pessoa”. Esta é a “essência” do espetáculo “Feijão e Maria”, a ser apresentado em Tatuí na próxima sexta-feira, 27.
Produzida via ProAC (Programa de Ação Cultural), da Secretaria de Estado da Cultura, a peça tem encenação no teatro “Procópio Ferreira”, do Conservatório. O espetáculo conta com 56 minutos de duração, começa a partir das 20h30 e é indicada para crianças a partir dos três anos.
O texto e a direção são de Fernando Araujo, com elenco formado por Tânia Leite, Luana Chacon, Thais Casemiro e Letícia Teixeira, da Cia. Alvo. Os atores dividem o palco com Simone Ancelmo, Vitor Bassoli, Alessandra Ribeiro e a artista circense Simone Politi. Os quatro são atores convidados.
A peça “brinca” com as famosas histórias clássicas de “João e Maria” e “João e o Pé de Feijão”. Conforme o diretor, a partir da essência dos contos, o texto pretende “transmitir valores ao público, incentivando o respeito entre as pessoas”.
O universo da tecnologia e a “alta vida social” envolvem o mundo de Maria. Nascida em família rica, ela nunca observou com importância a natureza e o modo de vida das outras pessoas.
Ao se perder na floresta, encontra Feijão, um menino simples e divertido, que, ao acordar, descobre que sua experiência em plantar grãos de feijão deu certo.
Juntos, eles aprendem a lidar com as diferenças ao se unirem para salvar Merikol das doenças provocadas pelos tóxicos e lixos liberados pela terrível Toxilla. “A natureza grita por socorro e somente através do elo perfeito será possível salvar o meio ambiente”, cita-se na sinopse.
Para a produção, o diretor explorou a ideia da “nova geração de crianças com raciocínio ágil, graças a todo aparato tecnológico a que elas têm contato”. Tanto que, na peça, “os acontecimentos se mesclam entre imaginação, realidade e sonho”. Neste ponto, a internet é utilizada com a finalidade de gerar reconhecimento e semelhança dos personagens com as crianças.
A trilha sonora original inclui canções temáticas para os personagens, alternando entre o clássico, o reggae e o pop. “A brincadeira remete aos diferentes momentos da vida e à adequação dos estilos para cada um deles”, disse o diretor.