Termina na sexta-feira, 9, o prazo para as agências dos Correios receberem as cartinhas de Natal enviadas pelas crianças. As correspondências são selecionadas por meio da campanha “Papai Noel dos Correios”.
A ação começou dia 11 de novembro e vai até o próximo dia 16. Este é o prazo final para que voluntários façam a “adoção” das cartinhas ao “bom velhinho”.
Desenvolvida em todo o país, a ação corporativa tem como principal objetivo responder as cartas das crianças que escrevem ao Papai Noel. No Brasil, ela é desenvolvida há 27 anos.
Conforme a assessoria de comunicação dos Correios, sempre que possível, os pedidos das crianças são atendidos. As correspondências são selecionadas com base na situação de vulnerabilidade social de meninos e meninas que enviam as cartas.
Nos últimos três anos, em todo o país, os Correios receberam mais de 2,8 milhões de cartas. Deste total, 1,9 milhão atendeu aos critérios da campanha e mais de 80% foram adotadas, o que equivale a 1,5 milhão de cartas.
Já no interior de São Paulo, os Correios receberam 256 mil cartinhas, das quais 167 mil foram adotadas. Em Tatuí, neste ano e até a manhã de ontem (terça-feira, 6), as agências locais selecionaram 298 cartas, sendo 116 adotadas.
As crianças selecionadas e que tiveram as cartas adotadas recebem os presentes na medida em que eles são entregues nas agências. Elas obedecem ao “fluxo postal” dos Correios, que fica encarregado de enviar as remessas.
Os presentes são cedidos por padrinhos que vão aos Correios para se cadastrar. Eles não têm acesso à identidade ou endereço das crianças. Para os Correios, além de ser uma forma de preservar a identidade dos meninos e meninas em situação vulnerável, a medida é uma forma de “manter a magia do Natal”.
São levadas a adoções somente as cartas que atendem aos critérios da campanha. As correspondências devem ser escritas à mão, por crianças de até dez anos e que apresentem, preferencialmente, pedidos de brinquedos, material escolar e roupas.
Outros itens solicitados poderão ser avaliados, sendo as cartas submetidas a possível apadrinhamento. Pedidos de alimentos ou cestas básicas são desclassificados.
