Fundo Social encerra o quadriênio com o tradicional Bazar de Natal

 

O Fundo Social de Solidariedade, presidido pela primeira-dama Ana Paula Cury Fiuza Coelho, encerra o quadriênio com atividades programadas para novembro e dezembro. A que deve somar maior público será o tradicional Bazar de Natal.

No próximo dia 28, ela participará da abertura das vendas de produtos confeccionados por alunos dos centros de capacitação. Os itens serão disponibilizados no Centro Cultural, a preços populares, até o dia 16 de dezembro.

Ana Paula assumiu o comando do órgão em janeiro de 2013, juntamente com o marido, o prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu. Deixará para quem lhe suceder dois projetos a serem concluídos.

O primeiro é a ocupação do barracão e da sede da antiga Estação Ferroviária do município. O Fundo Social obteve, em 2015, o direito de uso dos imóveis.

O segundo projeto consiste em mais um espaço dedicado aos atendimentos aos idosos (Centro de Convivência). Conforme Ana Paula, a localização e a verba para a construção já estão definidas. O espaço ficaria no Jardim Mantovani.

Entre as prioridades para o encerramento dos trabalhos, a primeira-dama antecipou que está a manutenção de todas as atividades dos centros de capacitação. A equipe que trabalha nos espaços também não será alterada.

Visando “facilitar a vida” de sua sucessora, Ana Paula afirmou que não fará mudanças. Desta forma, ela entende que “o atendimento à população será preservado”.

Boa parte da equipe da primeira-dama já havia trabalhado no Fundo Social. Ana Paula captou a mão de obra junto à própria Prefeitura. “Eu dei opção. A maioria quis continuar com o trabalho e estando comigo”, falou.

A meta dela, na época, era dar sequência aos projetos consolidados. “Penso que, quando algo está dando certo, nós só temos que tentar melhorar. Também aproveitamos muitos funcionários que estavam de licença”, apontou. O grupo é complementado por voluntários que lecionam nas capacitações.

Todos participam das cerimônias de formatura que, neste ano, tiveram início em outubro. Neste mês, o Fundo Social entregou certificados para concluintes do curso de corte e costura. Nesta semana, será a vez dos alunos dos cursos do projeto “Tesoura & Cia.”. O espaço oferece treinamento e certificados para as ocupações de cabeleireiro, manicure e pedicure.

Outras turmas serão encerradas até o fim do mês. “Como não vamos dar continuidade no governo, os cursos que forem sendo finalizados não terão aberturas de novas vagas neste ano. Até porque, nós não teríamos tempo hábil para realizarmos atividades”, explicou.

As “pausas” também coincidiram com o período da produção das peças para o Bazar de Natal. Em geral, Ana Paula contou que todos os centros de capacitação se programam para terminar as aulas em outubro. De lá até dezembro, os alunos se concentram na fabricação de produtos que vão ao bazar.

O evento deste ano levará ao público toda a gama de itens confeccionados pelos alunos, com exceção da parte da culinária. Ana Paula antecipou que o bazar não contará com venda de doces, bolos e salgados.

Além das aulas de panificação, o Fundo Social oferece novas capacitações, três delas iniciadas em abril de 2014, com o Polo Regional da Construção Civil. Ele oferece os cursos de pedreiro, encanador e azulejista, recebendo alunos de Tatuí e das cidades de Boituva, Tietê, Cerquilho, Capela do Alto e Cesário Lange.

Conforme Ana Paula, o polo representou a primeira etapa do projeto “Cimento Social”. “O polo é um início. Nós queríamos fazer, primeiro, o convênio com o governo do Estado para o polo e, depois, usá-lo para auxiliar a população”, disse.

Por não dispor de dinheiro em caixa, a primeira-dama afirmou que o Fundo Social criou, inicialmente, a estrutura para viabilizar a ajuda. Uma vez implantado, o polo serviria para “dar melhores condições de moradia à população carente”.

A ideia era usar os alunos para realizar obras de melhorias como aulas práticas. No polo, os alunos constroem cômodos como os de uma residência (quarto, sala, banheiro) durante as turmas. Ao final, o trabalho precisa ser derrubado.

O mesmo polo receberia duas novas capacitações. A intenção era incluir os cursos para pintor e eletricista. “São as profissões que têm mais procura no Fundo Social”, disse.

De acordo com Ana Paula, os alunos poderiam realizar aulas práticas junto à Prefeitura. Parte deles desenvolveria trabalhos na revitalização do barracão da antiga Estação Ferroviária. O local abrigaria a nova sede do Fundo Social.

Atualmente, o órgão conta com sede própria, no Centro Cultural Municipal. A unidade funcionava, anteriormente, com o Cras (Centro de Referência de Assistência Social) da vila Dr. Laurindo. Até então, dividia o prédio (ocupava uma das salas) que abrigava, também, a Assistência Social da cidade.