Gordura no fígado: a nova epidemia silenciosa que ameaça milhões de brasileiros e pode evoluir para cirrose e câncer, alerta especialista

Ignorada pela população, já afeta até 30% dos brasileiros - A esteatose hepática, conhecida popularmente como “gordura no fígado”, tornou-se um dos maiores problemas de saúde da atualidade

Estudos recentes estimam que 1 em cada 3 adultos já apresenta algum grau da doença — e o mais alarmante: a maioria não sabe.

Mesmo sem sintomas, a condição pode evoluir para esteato-hepatite (NASH), fibrose, cirrose e até câncer de fígado, segundo o médico especialista em Medicina Integrativa e Funcional, Dr. Adriano Faustino.

“A gordura no fígado se tornou o novo ‘diabetes silencioso’ do mundo moderno. Ela avança sem dor, sem sintomas e, quando o diagnóstico chega, muitos pacientes já estão no caminho da cirrose”, explica o especialista.

A gravidade do cenário preocupa pesquisadores internacionais. Um estudo publicado em Hepatology (Younossi et al., 2016) aponta que a esteatose hepática está entre as doenças que mais crescem no mundo, impulsionada pelo estilo de vida moderno — excesso de carboidratos refinados, sedentarismo, estresse, consumo de álcool e noites mal-dormidas.

Da gordura à cirrose: a evolução silenciosa que ameaça o fígado

A condição progride, geralmente, de forma previsível:

Esteatose simples: acúmulo inicial de gordura.

Esteato-hepatite (NASH): inflamação e dano celular.

Fibrose: cicatrização progressiva.

Cirrose: perda da função hepática — muitas vezes irreversível.

Hepatocarcinoma: câncer de fígado, uma das complicações mais assustadoras.

Pesquisa publicada no New England Journal of Medicine revela que a esteatose avançada já é uma das principais causas de câncer de fígado — mesmo em pessoas que nunca consumiram álcool regularmente.

“O mais chocante é que o fígado não dói. O paciente acredita que está tudo bem, mas a doença progride em silêncio. Muitas vezes, o diagnóstico só vem quando já existe fibrose avançada”, afirma Dr. Adriano.Faustino.

Impacto para além do fígado: risco de infarto, diabetes e AVC

A esteatose não é apenas uma doença do fígado — é um marcador de desequilíbrio metabólico sistêmico.

Segundo estudos publicados em Diabetes Care (Targher et al., 2010), pacientes com gordura no fígado têm:

maior risco de diabetes tipo 2,

aumento significativo do risco de infarto e AVC,

alterações hormonais importantes,

maior mortalidade cardiovascular.

“Quando vemos gordura no fígado, estamos olhando para o primeiro sinal de que o metabolismo inteiro está falhando. É um alerta precoce que pode salvar vidas”, reforça o médico.

Boa notícia: é possível reverter — e mais rápido do que a população imagina

Apesar da gravidade, o especialista traz esperança:

“O fígado é o único órgão com alta capacidade de regeneração. Quando tratamos a causa raiz — inflamação, resistência à insulina, excesso de açúcar, disbiose intestinal — vemos melhoras importantes em poucas semanas.”

Medidas como alimentação anti-inflamatória, atividade física, sono adequado e modulação metabólica individualizada fazem parte do protocolo clínico utilizado pelo Dr. Adriano Faustino.

Por que essa falar desse assunto é urgente?

Alta prevalência: milhões de brasileiros afetados.

Baixa percepção: população acredita ser uma condição “simples”.

Alto impacto: risco de cirrose, câncer e doenças cardiovasculares.

Prevenível e tratável: uma pauta que educa e salva vidas.

Conexão com alimentação, estilo de vida, economia e saúde pública.

Quem é Dr. Adriano Faustino

Médico graduado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);

Especialista em Geriatria, Nutrologia (ABRAN), Medicina Funcional, Fisiologia Hormonal e Oncologia Integrativa;

Título de Especialista em Medicina Legal e Perícias Médicas;

Médico legista no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte;

Coordenador do Ambulatório de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital Regional de Betim/MG;

Professor universitário nas áreas de Medicina Legal, Anatomia Médica, Primeiros Socorros e Legislação Médica;

Professor de Pós-Graduação na Fundação Unimed e no Mestrado em Saúde da Faculdade de Direito Milton Campos (MG);

Diretor da Sociedade Brasileira de Medicina da Longevidade (SBML) e da Sociedade Brasileira de Medicina da Obesidade (SBEMO);

Idealizador do Programa Saúde Máxima e do Protocolo de Medicina Investigativa, já ajudou milhares de pacientes a transformarem suas vidas com diagnósticos precisos e abordagens terapêuticas baseadas em ciência de ponta, estilo de vida, alimentação e intervenções personalizadas;

Desenvolvedor do Protocolo C.A.U.S.A. – Câncer, Autocuidado, Unidade, Saúde e Ação;

Pregador e professor de Escola Bíblica Dominical desde 2001;

Autor do livro Cientificamente Divino – Princípios bíblicos e científicos para uma saúde máxima.