66% acreditam que mudanças são necessárias para igualdade





O sistema atual de distribuição de terras no Brasil precisa mudar para que haja igualdade. Essa é a opinião de 66% dos leitores que participaram de enquete virtual realizada pelo jornal O Progresso. A pesquisa vigorou entre o final do ano passado e o início deste, com encerramento na tarde de sexta-feira, 2.

Conforme o resultado final, a maioria dos participantes votou em “sim” para responder ao questionamento. Os votos contrários somaram 34%, sendo contabilizados na página principal de O Progresso Digital. O acesso é feito pelo endereço www.oprogressodetatui.com.br.

Pela internet, os leitores podem acompanhar o bissemanário e o resultado parcial da pesquisa. A proposta para o encerramento do ano passado teve como base a ação promovida pela FNL (Frente Nacional de Luta Campo e Cidade).

Sob comando de José Rainha Junior, grupos de sem terras invadiram cinco fazendas na região de Tatuí. As ocupações aconteceram entre os dias 19 e 20 de dezembro, uma sexta-feira e um sábado, respectivamente. Na ocasião, apenas uma das propriedades teve de ser desocupada pelos participantes.

O movimento também invadiu usinas de processamento de cana-de-açúcar no interior do Estado. Em entrevista a O Progresso, o dirigente da FNL, Luciano de Lima, afirmou que as ações foram orquestradas como forma de protesto.

A Frente acusa a presidente da República, Dilma Rousseff, de atrasar todo o processo exigido para que haja reforma agrária. A militância sustenta que quer acelerar o processo, alegando que o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) ainda não realizou a vistoria das propriedades nas quais o grupo está acampado sob alegação de que são improdutivas.

As ações geraram pergunta veiculada pelo bissemanário em seu endereço eletrônico. No mesmo espaço, o jornal traz a segurança pública para “o centro das discussões”.

No final do ano, uma das salas da Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) “José Galvão Sobrinho”, no Jardim Tóquio, foi atingida por chamas. A Prefeitura divulgou nota na qual afirma haver indícios de que o incêndio foi criminoso.

O prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu, disse que ficou horrorizado e que engenheiros da Prefeitura já preparam laudo. Também falou que o documento vai apontar se o prédio da escola terá ou não condições de ser recuperado e que a Prefeitura vai instalar sistema de segurança em todos os prédios da Educação.

Dentro desse contexto, o jornal pergunta: “Como você classifica atos de vandalismo?”. As opções de respostas, são: “O vandalismo está no mesmo patamar que crime hediondo”, “É uma consequência de falência do sistema educacional” e “Vandalismos são resultados de sentimento de impunidade”.

A pesquisa aceita respostas a partir da tarde deste sábado, 3. Os leitores poderão dar suas opiniões até a tarde da próxima sexta-feira, 9, sendo que o resultado será publicado na edição impressa no segundo final de semana de janeiro, dia 11.