Investigação de acidente aéreo que matou dois está sem prazo





O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) informou nesta semana a O Progresso que não tem previsão de conclusão da investigação do acidente aéreo que matou duas pessoas em Tatuí. Uma aeronave tripulada por pai e filho caiu nos limites do município, no início do mês passado.

Segundo o órgão, que é ligado à Aeronáutica, a falta de prazo deve-se “a liberdade de tempo para a investigação”. O Cenipa defendeu ser necessário “descobrir todos os fatores contribuintes ou prováveis ou hipotéticos” que levaram ao incidente.

Ainda conforme o órgão, o tempo de investigação depende da complexidade do acidente aéreo. O inquérito está na primeira fase, chamada “ação inicial”, que consiste no levantamento de informações e coleta de evidências.

O acidente com um ultraleve modelo trike ocorreu na manhã de 9 de abril. O piloto, o empresário José Pereira dos Santos Filho, 44, estava acompanhado do filho, o estudante Ítalo Augusto Guerra Pereira, 22. Ambos tinham autorização para pilotar aeronaves. As vítimas residiam em Sorocaba.

A aeronave, de prefixo PU-BSR, vinha da cidade de Bragança Paulista e tinha feito um pouso em Quadra antes de tentar aterrissar no ACT (Aeroclube de Tatuí). O acidente foi o primeiro com vítima fatal registrado na cidade desde 1993.

A queda da aeronave aconteceu durante os procedimentos de pouso. O ultraleve caiu em área alagada entre a pista de pouso e a rodovia Antonio Romano Schincariol (SP-127). O Corpo de Bombeiros atendeu a ocorrência, entretanto, quando chegou ao local as duas vítimas estavam sem vida.