Da reportagem
Na noite de segunda-feira, 6, os vereadores de Tatuí tiveram a primeira sessão ordinária de 2023. Com mudanças, eles voltaram ao plenário após o encerramento do recesso parlamentar que se estendeu entre os dias 2 e 31 de janeiro.
O temporal que atingiu Tatuí na tarde de sábado retrasado, 28 de janeiro, considerado pela Defesa Civil do município como o maior já registrado nos últimos anos, pelo volume de água e pela quantidade de bairros afetados, foi o principal tema abordado na reunião.
Os estragos motivaram nove parlamentares a apresentarem o requerimento 129/2023, solicitando que a prefeitura mude o local da base do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), atualmente situado na rua Prefeito Alberto dos Santos, 311, na vila Doutor Laurindo.
Na base, a chuva atingiu equipamentos e suplementos usados no atendimento da população, como medicamentos e materiais de curativo, além de arrastar carros que estavam no estacionamento.
“As chuvas causam grandes alagamentos no local. A tempestade destruiu o prédio e o atendimento de urgência e emergência ficou impossibilitado. Desta forma, é necessária uma ação do poder público para solucionar a situação o mais breve possível”, reforçaram os autores.
José Eduardo de Moraes Perbelini (Republicanos) reconheceu que a base do Samu tem de continuar na área central, “pois precisa se deslocar rapidamente para atender nos quatro cantos do município”. Na sequência, ele sugeriu a instalação em um espaço na rua Adauto Pereira.
A vereadora Micheli Cristina Tosta Gibin Vaz (PP) também pediu a troca de sede da pasta de Assistência Social, localizada ao lado da base do Samu. O prédio, que abriga a secretaria municipal e a sala dos conselhos municipais, também foi atingida, sendo que a estrutura acabou destruída pela força da água.
Mais de uma dezena de documentos relacionados ao temporal foram protocolados na secretaria da Casa de Leis. As matérias pedem uma série de estudos para melhorar o sistema de drenagem no município e ações para minimizar os estragos, além de elogiar as ações desenvolvidas para auxiliar os munícipes atingidos.
Ao todo, na primeira sessão ordinária de 2023, os parlamentares apreciaram, debateram e aprovaram 226 documentos da pauta, composta por 32 indicações, 161 requerimentos e 33 moções.
A sessão ordinária ainda pôs fim à “sessão permanente”, em que a Casa de Leis estava desde a segunda-feira, 30 de janeiro. A medida, colocada em prática justamente para auxiliar as famílias desalojadas pelas chuvas, permitia que os vereadores fossem chamados para votar outras medidas emergenciais a qualquer momento.
