Na noite de segunda-feira, 30 de setembro, durante a última sessão ordinária do mês de prevenção ao suicídio, denominado “Setembro Amarelo”, o assunto foi debatido pelos vereadores no plenário da Câmara Municipal.
Através de requerimentos protocolados pelos edis Alexandre de Jesus Bossolan (PSDB), Eduardo Dade Sallum (PT) e Valdeci Antônio de Proença (Podemos), o suicídio esteve na pauta do encontro semanal e foi abordado em tribuna.
Os documentos questionam o Poder Executivo sobre quais ações contínuas de prevenção ao suicídio têm sido realizadas na rede pública de educação e se há um cronograma para desenvolvimento de novas campanhas.
De acordo com o Ministério da Saúde, o suicídio é a quarta maior causa de morte de brasileiros entre 15 e 29 anos, tendo ocorrido, entre 2011 a 2015, crescimento de 20% na taxa de jovens dessa faixa etária que tiraram a própria vida.
A matéria assinada por Bossolan e Sallum apresenta estatísticas do SUS (Sistema Único de Saúde) evidenciando que os casos de suicídio subiram 12% em cinco anos no país e, entre crianças, adolescentes e jovens, de 10 a 19 anos, em 18%.
Já a justificativa do requerimento de Proença informa que, segundo o CVV (Centro de Valorização da Vida), “o suicídio leva um brasileiro à morte a cada 45 minutos, sendo que pelo menos três tentam tirar a própria vida no mesmo período”.
Somente na última semana de setembro, a Polícia Civil registrou dois casos de suicídio em Tatuí. Tanto Sallum quanto Bossolan solicitam a contratação de mais psicólogos para atuarem na rede pública de saúde do município.
Fábio José Menezes Bueno (Democratas) assegurou que a prefeitura e as secretarias municipais da área já têm realizado ações e orientado os servidores públicos sobre o combate ao suicídio.
“Uma pessoa, normalmente, não fala que irá se matar. Os profissionais já estão sendo treinados para notar os ‘pequenos sinais’ e tentar evitar uma tragédia”, complementou Bueno.
O acordo judicial entre o Ministério Público do Trabalho e a Ford Motor Company Brasil Ltda., homologado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, voltou à pauta da Casa de Leis, pelo requerimento 2.345/19, de Rodnei Rocha (PTB).
O termo de conciliação judicial, assinado pela desembargadora do trabalho Antônia Regina Tancini Pestana, determinou que a Ford pague o valor de R$ 10.007.840 por conta de irregularidades na contratação de trabalhadores terceirizados para o campo de provas da montadora em Tatuí.
O montante acordado será amortizado em parcelas a partir de janeiro de 2020. A Ford pagará R$ 4 milhões em dinheiro às organizações beneficentes e R$ 6 milhões na forma de 116 modelos Fiesta, dos quais nove serão entregues ao município.
Rocha afirma que Tatuí deixou de receber cerca de R$ 5 milhões em impostos e que a nova sentença beneficia entidades dos municípios de Campinas e Araraquara, ao invés de instituições locais.
O parlamentar pediu apoio aos demais vereadores e ao deputado federal tatuiano José Guilherme Negrão Peixoto (PSL), o Guiga Peixoto, para que o valor do acordo judicial seja entregue somente a Tatuí.
Os parlamentares João Éder Alves Miguel (PV), Nilto José Alves (MDB) e Ronaldo José da Mota (Cidadania) foram autores de três requerimentos semelhantes sobre mudança de rota de transporte coletivo na vila Esperança.
A rota determinava que os ônibus trafegassem pela rua Florindo Antunes Machado, mas, após alteração, o transporte coletivo tem passado pela rua Cesira Del Fiol.
Conforme os vereadores, os moradores e comerciantes das duas vias ficaram descontentes com a mudança e solicitam que a antiga rota seja retomada.
Mota informou que os residentes da rua Cesira Del Fiol não querem o tráfego de ônibus pela via, enquanto os munícipes que moram na rua Florindo Antunes Machado desejam que o transporte volte a passar pelo local.
Na sessão ordinária, os parlamentares aprovaram, por 14 votos favoráveis, 21 indicações, 93 requerimentos e 6 moções de aplausos e congratulações.