Vacinas disponíveis

Dr. Jorge Sidnei Rodrigues da Costa Cremesp – 34708 *

Relação de todas as vacinas disponíveis, sendo que algumas só se encontra na rede particular (estas são todas importadas de vários laboratórios internacionais):

BCG-Id – contra a tuberculose e a meningite tuberculosa (dose única – feita no berçário nos primeiros dias de nascimento).

Sabin – pólio (VOP) – contra a paralisia infantil – via oral. Salk – pólio (VIP) – contra a paralisia infantil – injetável (IM).

Tríplice acelular (DTPa) – contra difteria, tétano, pertussis (coqueluche) acelular.

Tríplice do adulto (dtPa) – contra difteria, tétano, pertussis acelular com dose reduzida da difteria e do tétano, também conhecida como refortrix. Todos os adultos que tenham bebê em casa, menores de dois meses, devem tomar essa vacina para evitar a coqueluche (tosse comprida) no bebê.

Penta (DTPa+Hib+VIP) – cinco vacinas numa só aplicação IM.

Hexa (DTPa +Hib+VIP+HB) – seis vacinas numa só aplicação IM (Obs.: a penta e a hexa incluem a HB).

Sarampo isolada, caxumba isolada e rubéola isolada.

Varicela (catapora) – isolada (Varilrix) – feita com 12 e 15 meses de idade ou fazer tetra viral (SCRV).

Tríplice viral (sarampo + caxumba + rubéola) – feita com 12 e 15 meses de idade ou
Tetra viral (sarampo + caxumba + rubéola + varicela) – feita com 12 e 15 meses de idade.

Hepatite B (HB) infantil e adulto – HB infantil – primeira dose de HB infantil feita no berçário nos primeiros dias de nascimento.

Hepatite A (HA) infantil e adulto – feita uma dose na rede pública. A SBim (Sociedade Brasileira de Imunizações) preconiza duas doses (primeira com 12 meses; segunda com 18 meses).

Hepatite A+B (hepatites A+B conjugadas) – infantil e adulto.

Vacina pneumocócica – 10-valente – contra dez tipos de pneumococos (feita no calendário do PNI – SUS)

Vacina pneumocócica – 13-valente (Prevenar) – contra 13 tipos de pneumococos – não faz parte da rede do SUS – encontra-se em clínicas particulares de vacinação.

Vacina pneumocócica – (Pneumo 23) (polissacáride) – contra 23 tipos de pneumococos – feita somente após dois anos de idade, em crianças esplenectomizadas (que tiraram o baço) e preferencialmente em idosos acima de 60 anos, no mesmo dia que tomar a vacina contra a gripe a cada cinco anos.

Meningite A+C+W+Y (Menveo) – contra quatro tipos (A, C, W e Y) de meningite meningocócica (não faz parte da rotina do SUS).

Meningite C isolada (Menjugate) – contra a meningite meningocócica C (faz parte da rotina do SUS).

Meningite B isolada (Bexsero) – contra a meningite meningocócica B (não faz parte da rotina do SUS). Só encontrada em clínicas particulares. Meningite grave que pode ser fatal ou deixar sequelas, em grande número de casos.

Gripe (Influenza) trivalente ou tetravalente – contra a gripe suína (H1N1) e a gripe normal – feita anualmente pelo SUS em determinadas faixas etárias. Na rede particular, pode ser feita em qualquer idade após os seis meses de idade. A primeira vez são duas meias doses e, após, anualmente, uma vez ao ano.

HPV (quadrivalente) – Gardasil – contra o câncer de colo de útero e verrugas genitais. Para homens e mulheres, após os nove anos de idade. São feitas duas doses no SUS. O ideal seria fazer um reforço em clínica particular seis meses após a primeira dose (recomendação do laboratório produtor).

HPV (bivalente) – Cervarix – contra o câncer do colo de útero – somente feita em mulheres acima de nove anos.

Vacina contra a dengue – Dengvaxia – pode ser feita a partir dos nove anos de idade – na rede particular – contra a dengue 1, 2, 3 e 4 – são três doses a cada seis meses cada dose.

Vacina contra o herpes zoster (“cobreiro”) – Zostavax – pode ser feita após os 45 anos de idade na rede particular – dose única.

Vacina contra a febre tifóide (polissacaride) infantil e adulta – dose única.

RotaTeq – vacina contra o rotavíus (produzida pela MSD em West Point nos EUA). São três doses – A primeira dose com 6 a 12 semanas de vida. Depois, mais duas doses a intervalo de quatro semanas cada.

Rhophilac – Se a mulher é Rh(D) – (negativa) e está grávida, ela pode receber imunoglobulina anti-Rho(D) nas seguintes situações: se estiver grávida ou recentemente deu à luz a um bebê Rh(D)-positivo, ou seja, que foi sensibilizada com anti-Rh +, sendo que o próximo filho pode nascer com Sd. Hemolítica do R-N, com icterícia intensa, necessitando às vezes de exosanguíneo transfusão; nestes casos, a mulher deve tomar a Rhophilac.

Fonte: bulas das vacinas

* Médico especialista em pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria e Associação Médica Brasileira e Membro da SBim. Diretor clínico da Clínica de Vacinação “Sou Doutor Cevac – Dr. Jorge Sidnei” e aplicador de vacinas desde 1983.