Da Agência Lúcia Furlan
As últimas duas gerações correspondem à maior parte do consumo geral de produtos e serviços que trafegam tanto no online como no offline.
A grande “sacada” já está no spoiler dado na frase acima. O consumidor está presente das duas formas, presencial e digital. É nesse momento que muitas empresas e marcas morrem na praia.
O fato de haver esse hibridismo no consumo não quer dizer que você deva destinar 50% de energia a cada um deles, mas sim, que você necessita doar 100% para os dois. Agora, como?
Não estamos dizendo que você deva se dividir em dois, ou que você deva correr atrás de duas equipes diferentes, uma para cada área – talvez essa seja quase uma utopia – mas, dependendo do tamanho da sua empresa ou em qual estágio do desenvolvimento ela está, nem sempre é possível.
Porém, não é motivo para desespero. O marketing é um termo macro que usamos para englobar tudo que se relaciona a parte de vendas e estratégias comerciais que circulam uma marca ou empresa.
Isso quer dizer que seja marketing digital, tradicional, de conteúdo ou qualquer outra vertente, ainda sim possui o mesmo propósito: posicionar sua marca com relevância no contexto a qual está inserida, para que assim seja sustentável e gere os lucros esperados.
Partindo deste pressuposto, concluímos que, se você quer alavancar seu negócio, necessita investir no marketing e suas formas variadas.
Após esse breve pano de fundo, voltemos ao consumidor. Tanto a geração Y, como a Z estão presentes de forma proporcional aos dois formatos de compra e venda, e é responsabilidade da empresa estar também para que sejam explorados 100% do potencial de compra por parte do consumidor.
Por isso, a especialista em comportamento humano e em produtividade Karina Pólido cedeu três dicas de como implementar o conceito híbrido de forma consciente e eficiente.
Paciência
Há um novo estilo de vendas – as plataformas digitais que foram motivos de resistência, hoje são fundamentais. Vale ressaltar que o grande desafio para empreendedores e líderes do segmento é traduzir as atitudes e a jornada da compra offline para online.
Sabe aquele vendedor que leva a sua sacola até a porta da saída? Agora você tem que criar esse conceito dentro da jornada online, de forma que 100% do caráter da empresa seja refletido dento do site, da página de boas-vindas, ao e-commerce.
Intimidade nas Conexões
O celular, que antes era a maior demonstração de intimidade, hoje já não é mais. Então, qual é o meio para se aproximar das pessoas nesse mundo digital, demonstrando intimidade sem ser invasivo? O direct hoje pode ser um caminho.
Contudo, não é o bastante. Muitas marcas já compreenderam que hoje em dia os consumidores não querem mais comprar de robôs, mas sim de pessoas.
A abordagem tem que ser cuidadosa, com linguagem e escrita bem definidas e pensadas. Humanizar a marca pode ser a diferença nas relações e nas vendas.
Bom humor x seriedade
O bom humor é sempre um convite para o acolhimento. Você tem que ter seriedade no compromisso com seu cliente. Isso não significa a cara fechada que afasta qualquer pessoa.
Traga o bom humor para seu negócio, inclusive no ambiente online. Cases como Netflix e Magazine Luiza são bons exemplos disso, interagindo com o seu público de forma bem humorada através do Twitter e Instagram.